O Sindipetro/MG manifesta repúdio à medida tomada pela gerência da Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, de punir o diretor sindical Leonardo Auim com 25 dias de suspensão. O sindicato manifesta também apoio ao trabalhador.
A punição se refere ao período em que o petroleiro atuava como representante eleito dos trabalhadores na CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). Além de ferir a atuação independente da CIPA, a suspensão interfere na atuação de um diretor sindical, em uma clara perseguição política a um representante legítimo da categoria.
Diante da gravidade da situação, todas as providências jurídicas cabíveis estão sendo tomadas neste momento em defesa do petroleiro. De forma a responder a esse ataque, foi iniciada hoje, quinta-feira (8), uma série de mobilizações com a categoria em atos de repúdio contra a punição, na portaria da refinaria.
Além disso, a diretoria do Sindipetro/MG irá mobilizar outros sindicatos, entidades e apoiadores na denúncia política sobre a atitude injusta e arbitrária da gestão da Petrobrás.
Vale destacar que a punição chega dias depois da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a favor da venda das refinarias, o que torna evidente a intenção da atual gestão da Petrobrás de minar a luta da categoria contra a privatização. Desde a última greve, em fevereiro de 2020, foram diversas perseguições e punições em unidades da estatal, deixando claro que não se trata de um caso isolado em Minas, mas do modus operandi do Governo Bolsonaro para lidar com seus inimigos políticos.
Chega de punições e perseguições!
Pelo cancelamento imediato de todas as punições políticas!
Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindipetro/MG)