Hoje pela manhã a FUP promoveu mais uma programa ao vivo para falar sobre as medidas que a empresa vem adotando com o intuito de sucatear a AMS para depois privatizá-la mais facilmente. Está em curso uma mudança cultural forçada pela gestão atual e a categoria não está de acordo. Por meio de pesquisa realizada pela própria Petrobras, 63% dos empregados quer uma empresa mais colaborativa, ao contrário do que a alta gestão vem fazendo.
A AMS tornou-se bastante atrativa aos planos de saúde privados que enxergam com olho gordo os 280 mil beneficiários e o seu poder aquisitivo, acima da média de mercado dos planos de saúde.
Os trabalhadores estão diante de uma proposta que quebra a solidariedade que sempre existiu entre eles. Trabalhadores na ativa, com maior salário, sempre contribuíram mais que os aposentados com menor benefício, diferente do que está sendo proposto agora, com o aumento abusivo da contribuição dos mais idosos, ou seja, os aposentados e pensionistas. Entre os empregados da ativa, a proposta penaliza os que ganham menos. Já os trabalhadores do administrativo que hoje, utilizam bem menos o plano, que o pessoal da operação, esquecem que no futuro poderão utilizar tanto ou mais o plano que eles. O fato é que a proposta da Petrobrás, além de reduzir o seu custo com a AMS e aumentar o custo dos seus beneficiários, quebra o princípio da solidariedade entre os que ganham mais e os que ganham menos, entre os mais novos e os mais idosos e entre os que mais utilizam o plano e os que menos utilizam.
Por isso, a informação é fundamental para que os beneficiários se conscientizem e se mobilizem para barrar essa proposta absurda. Desta maneira, assistir os programas da FUP e compartilhar com os demais beneficiários da AMS é de total importância para mobilizar a categoria petroleira do Sistema Petrobrás.
Você já sabe, o programa ao vivo da FUP é todas as quintas, às 10 horas.