No sábado (04/04), recebemos a notícia que a gestão da REFINARIA DE MANAUS (REMAN) está reduzindo a carga de produção. As unidades UFCC e U-2111 estão em procedimento de parada.
Queremos deixar claro que todo este processo esta acontecendo de forma UNILATERAL. Em nenhum momento o sindicato foi convocado para participar de reunião e nem muito menos comunicado oficialmente pela empresa. Resumindo, não houve nenhum processo de negociação com sindicato.
ESTÃO IMPONDO!
Não bastasse, reforçando, sem negociação com os sindicatos, nem qualquer tipo de consulta à categoria, a Petrobrás vai desimplantar trabalhadores de turno, que perderão gratificações adicionais de 60% nas refinarias e de 95% nas plataformas. Isso significará perdas de até 50% em suas remunerações.
Os petroleiros do regime administrativo também serão penalizados com cortes de um quarto dos salários.
As medidas, que irão impactar cerca de 46 mil trabalhadores da Petrobrás e 7 mil da Transpetro, deixam milhares de famílias vulneráveis, neste momento em que a crise da Covid-19 avança no Brasil.
A gestão da Petrobras, a mando do Castelo Branco, vem demostrando claramente a incompetência de gerir a estatal pois está indo na contramão de todo um processo de desenvolvimento.
De gigante do setor energético, que atuava de forma integrada, do poço ao poste, a Petrobrás foi reduzida a uma exportadora de óleo cru. Agora, quando o valor do barril do petróleo desaba, a empresa está totalmente vulnerável no momento em que o setor sofre uma redução drástica na demanda e quando o povo brasileiro mais precisa de investimentos estatais.
Zé MARIA, Coordenador da FUP, deixa claro:
“Vamos demonstrar as barbaridades que a Petrobrás está cometendo neste momento. A empresa deveria chamar para ela a responsabilidade da grandiosidade que ela tem e ajudar na crise e não aprofundar a crise”, afirma.
[Via Sindipetro-AM]