As ferramentas de desmobilização praticadas pela gestão da Petrobrás não intimidam os petroleiros. Após sessões de assembleias junto à base no Paraná e em Santa Catarina, a categoria aprovou greve por tempo determinado da zero hora de 25 de novembro às 23h59min de 29 de novembro. Nas assembleias, 66% da base aprovou o indicativo de paralisação à zero hora de 25 de novembro.
Durante as sessões nas bases do Sindipetro PR e SC, 93% dos petroleiros referendaram a pauta de reivindicações que exige da Petrobrás cumprimento das cláusulas 41, 73 e 86 do ACT e a suspensão de todos os processos despedida, demissão, ou transferência, vinculados à venda, desmobilização ou redução de atividades nas unidades da empresa.
Para o Sindipetro PR e SC, diante de tamanha intransigência da Petrobrás, não resta alternativa a não ser o exercício legítimo de greve. É pelo respeito ao ACT, pela manutenção de direitos e pelos empregos dos trabalhadores.
A atual gestão da Petrobrás pratica uma política agressiva, antissindical e que intensifica o projeto de privatização e fechamento das unidades.
Entre as consequências desse descaso, destaca-se o atraso na realização do Fórum de Efetivo, a não apresentação dos critérios de planos de demissões e transferências de trabalhadores das unidades à venda ou em processo de redução de atividades ou desmobilização; que fere as cláusulas 41 e 86 do Acordo.
Outra ação que viola o ACT é adotar metas de saúde e segurança como critérios para pagamento de bônus e concessão de vantagens. Algo que está proibido e está no parágrafo 9º da cláusula 73. Na redação do Acordo, há um impeditivo ao uso de metas de SMS em avaliações.
Fase Vinculante
Durante do fechamento dessa matéria, o Sindipetro PR e SC foi surpreendido pelo avanço na venda da Repar e terminais com a fase vinculante anuncia hoje (22). De acordo com a direção, o descaso com os trabalhadores é enorme e será respondido com uma greve forte.
Vai ter greve!
[Via Sindipetro-PR/SC]