Os trabalhadores do Sistema Petrobrás nas bases da FUP aprovaram a proposta de Acordo Coletivo, conquistada durante o processo de mediação com o Tribunal Superior do Trabalho (TST). A mobilização da categoria, que aprovou uma greve por tempo indeterminado, foi fundamental para fazer avançar a negociação. O resultado das assembleias, com aprovação massiva da proposta, reforça a importância de uma organização sindical forte e com credibilidade no enfrentamento dos desafios que estão postos para a classe trabalhadora na atual conjuntura política.
Os petroleiros e petroleiras entenderam a importância de virar a página do Acordo e concentrar todos os nossos esforços na luta árdua que enfrentaremos para barrar as privatizações no Sistema Petrobrás.
A confiança da categoria reflete a credibilidade da FUP e de seus sindicatos, não só na condução do processo de negociação com o TST, mas, principalmente, na defesa de pautas históricas, como a soberania e a democracia. Credibilidade de quem denunciou e lutou contra o golpe, se mobilizou para impedir a quebra da Lei de Partilha e se posicionou na eleição presidencial contra o atual projeto político que está desmontando a nossa empresa e o país.
Os ataques que enfrentamos no governo Bolsonaro demonstram que estávamos do lado certo da história, enquanto muitos se omitiram.
Ao contrário de quem preferiu ficar em cima do muro, a FUP e seus sindicatos jamais titubearam diante do arsenal de ataques dos fascistas e dos que defendiam a neutralidade ou negavam a política. Ocupamos as ruas e o Congresso Nacional, lutando até o último instante pela soberania e pela democracia.
A dura campanha reivindicatória que estamos concluindo evidenciou a importância de entidades sindicais com credibilidade para conduzir sem bravatas as lutas da categoria. Enfrentamos uma das mais difíceis negociações da nossa história e conseguimos preservar a essência de um Acordo Coletivo que tem sido referência para a classe trabalhadora no país e no exterior.
Após uma disputa árdua com a gestão Castello Branco, que tentou de tudo para acabar com o ACT, preservamos direitos que estão muito acima da CLT. Resistimos e ganhamos fôlego para uma luta que será ainda mais dura.
Na terça-feira, 05/11, a FUP e seus sindicatos voltam a se reunir para deliberar sobre a greve contra a privatização da Petrobrás.
Todo o nosso esforço agora estará concentrado nesta direção. Com organizações sindicais fortes e com credibilidade, conseguiremos lutar por empregos, direitos, pelo futuro da nossa empresa e das próximas gerações de petroleiros.
Sigamos em frente, pois o que a vida quer da gente é coragem.
[FUP]