O pedido da FUP está em ação na 2a Vara empresarial do TJ do Rio de Janeiro e se baseia na falta de transparência e acesso aos registros feitos em atas das assembleias das reuniões do Conselho de Administração, em reuniões das diretorias, e pareceres do Conselho Fiscal. Estas informações são importantes para a tomada de decisão dos acionistas em ambas as assembleias.
Mas isso não aconteceu quando um diretor da FUP foi à sala 1002 do EDISE, conforme consta em edital, e ao solicitar vários documentos teve sua grande maioria negada. Entre o pretexto de haver sigilo e outras respostas evasivas, houve o parecer contrário do Conselho Fiscal.
Se o momento é de combate à corrupção, não há sentido em esconder dados nem valores. Então a pergunta que fica é: será que a Petrobrás quer acobertar a corrupção?
Não existe nenhum documento disponibilizado para os acionistas que justifique os vultosos pagamentos com a rubrica LAVA JATO, sendo que os recursos que foram “recuperados” representam 15% do prejuízo, antecipando pagamentos que sequer têm decisão judicial. Na contra mão, propôs “indenizar” como o valor de R$ 80.000,00 a família do operador da REDUC, o Cabral, que morreu ao cair de um tanque que teve sua inspeção fraudada pelos gestores da Refinaria.
Outro ponto a ser questionado é a mudança estatutária, a atual gestão da Petrobrás quer que o Conselho de Administração autorize qualquer venda de ativos, ou seja, quer privatizar num momento em que o Ministro Levandovisk concede liminar que obriga que todas as entregas do Patrimônio Público passem pelo Congresso Nacional.