A direção do Unificado esteve na UTE Luiz Carlos Prestes, em Três Lagoas, para discutir com a gerência dois problemas apontados pelos trabalhadores.
O primeiro foi a questão do deslocamento de grupo. Para entender, quando um operador tira férias ou licença, em vez de designar outro trabalhador para cobrir, há um revezamento de todo o turno, cada um cobre um dia. “Isso virou uma maluquice”, desabafou um operador. Os trabalhadores exigem que seja feita uma escala completa, que torna o serviço muito mais racional.
Outra reivindicação é o retorno da troca/dobra, que facilita o trabalhador organizar seus horários.
A gerência aceitou a reivindicação do deslocamento de grupo e argumentou que a troca/dobra, por ser uma questão corporativa, é mais complicada, mas que iria encaminhar a solicitação do Sindicato para outras instâncias.
Entretanto, até agora nada foi efetivado, o que causou revolta entre os trabalhadores. Para pressionar a gerência a acelerar o que foi acordado com o Sindicato, o pessoal da UTE deliberou iniciar uma operação de recusa de fazer meia dobra (entrada mais cedo no serviço) até que sejam solucionados, de fato, esses problemas.
Assédio
Alguns operadores denunciaram que após a reunião, a gerência passou a pressionar a categoria, exigindo que pedidos de folga (brigadista, periódico, TRE ou qualquer outra que o trabalhador tenha direito) sejam feitos com 15 dias de antecedência, enquanto as alterações das tabelas permanecem diárias.
A gerência da UTE precisa ter um diálogo mais franco com o Sindicato e os trabalhadores.
[Via Sindipetro Unificado SP]