Mais de 120 cidades terão atos contra a reforma da previdência

 

Nesta sexta-feira, dia 22 de março, Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, a CUT, demais centrais e movimentos sociais vão as ruas de todo o país para lutar contra a propsota de reforma da Previdência do governo de jair Bolsonaro (PSL) que, na prática, acaba com as chances de milhões de trabalhadores e trabalhadoras de se aposentar.

A FUP e seu sindicatos estarão inseridos nas mobilizações e farão atos e assembleias nas unidades do Sistema Petrobrás, alertando os trabalhadores para as perdas de direitos, privatizações e ataques do governo Bolsonaro às organizações sindicais.

Já tem atos, panfletagens e outras ações marcados em 126 cidades de todo o Brasil: 26 em capitais dos Estados, uma em Brasília e 99 em cidades das regiões metropolitanas ou no interior dos estados (confira a lista abaixo).

A mobilização desta sexta é um esquenta para a greve geral que a classe trabalhadora vai fazer caso Bolsonaro insista em aprovar essa reforma perversa que dificulta o acesso à aposentadoria, reduz o valor dos benefícios, prejudica mais os trabalhadores e trabalhadoras mais pobres, que entram mais cedo no mercado de trabalho, em especial dos trabalhadores mais pobres.

Se o Congresso Nacional aprovar o texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 06/2019) milhares de trabalhadores e trabalhadoras não vão conseguir se aposentar e muitos se aposentarão com benefícios de menos de um salário mínimo. E os que já estão aposentados terão o valor dos benefícios achatados. A reforma de Bolsonaro é muito pior do que a do ilegítimo Michel Temer (MDB).

A PEC impõe a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres) se aposentarem, aumenta o tempo de contribuição de 15 para 20 anos para receber benefício parcial e acaba com a vinculação entre os benefícios previdenciários e o salário mínimo. Isso significa que os reajustes dos aposentados serão menores do que os reajustes dos salários mínimos. E mais: a reforma de Bolsonaro prevê que a idade mínima aumentará a cada quatro anos a partir de 2024. Ou seja, a regra para que um trabalhador possa se aposentar no futuro poderá ficar ainda pior.

Confira a lista de atos marcados no seu estado:

ACRE | ALAGOAS | AMAPÁ | AMAZONAS | BAHIA | CEARÁ | DISTRITO FEDERAL | GOIÁS | MARANHÃO | MATO GROSSO | MATO GROSSO DO SUL | MINAS GERAIS | PARÁ | PARAÍBA | PARANÁ | PERNAMBUCO | PIAUÍ | RIO DE JANEIRO | RIO GRANDE DO NORTE | RIO GRANDE DO SUL | RONDÔNIA | RORAIMA | SANTA CATARINA | SÃO PAULO | SERGIPE | TOCANTINS

[Com informações da CUT]