FUP cobra mais segurança e responsabilidade social da Petrobrás

 

Com grande foco na falta de segurança que vem ocorrendo nas plantas das unidades da Petrobrás por todo país, a Federação Única dos Petroleiros cobrou da gerência de Recursos Humanos da Petrobrás diversos temas referentes as demandas dos trabalhadores, na reunião de acompanhamento de ACT, realizada no Rio de Janeiro, no dia 05.

A direção questionou a falta de humanidade com que os trabalhadores tem sido tratados dentro da empresa. Tanto os próprios como os terceirizados. Relembrou da tragédia ocorrida recentemente com a morte de um empregado terceirizado em uma plataforma que está para ser vendida em um pacote com outras 22. “Não somos números, somos pessoas”, alertou o coordenador do Sindipetro NF, Tezeu Bezerra. Ele também questionou a falta de diálogo da empresa com o sindicato e os trabalhadores.

Além deste, o acidente que ocorreu na Abreu e Lima no final de novembro também foi citado pela direção da FUP, que questionou a falta de investimento com a segurança, uma vez que a empresa dispões de recursos para pagar investidores americanos, como ocorreu no ano de 2017.

De acordo com a FUP, a empresa deveria tomar partido quanto aos trabalhadores terceirizados e interceder junto aos sindicatos sobre a precarização do trabalho contratado. Uma vez que os salários dos terceirizados estão muito abaixo do valor real, onde os trabalhadores arriscam suas vidas, sem treinamento adequado e desmotivados. Uma real bomba relógio para que mais acidentes aconteçam.

Diante das colocações da direção da FUP, ficou agendada uma reunião com o gerente responsável sobre a privatização da Petrobrás. Temas como responsabilidade social da Petrobrás com o local das áreas que estão sendo vendidas e com o futuro dos empregados será novamente colocada em pauta, até que a empresa apresente soluções concretas e que nenhum trabalhador e suas famílias fiquem desamparadas diante do golpe que está em curso na Petrobrás e no Brasil.

FUP