Petroleiros, petroquímicos e trabalhadores da montagem e manutenção industrial que atuam na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) e na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), unidades da Petrobrás localizadas em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, paralisaram as atividades na manhã desta sexta-feira (10).
O protesto foi chamado de “Dia do Basta”, manifestação convocada pela CUT e demais centrais contra o desemprego, as privatizações, os aumentos abusivos do gás de cozinha e dos combustíveis e os ataques aos direitos dos trabalhadores de todas as categorias.
A mobilização se repetiu em várias refinarias e também em diversas outras categorias de trabalhadores nas principais cidades do país.
De acordo com o presidente do Sindipetro Paraná e Santa Catarina, Mário Dal Zot, o Dia do Basta “é para dizer que chega de retrocessos no nosso país. Basta desse entreguismo todo. Deixam a conta apenas para o trabalhador pagar. O governo perdoa dívidas bilionárias de banqueiros, ruralistas e sobretaxa os trabalhadores. Estamos cansados disso. Vamos construir uma grande greve geral e o Dia do Basta é um aquecimento. Não dá mais para suportar os aumentos abusivos dos combustíveis, que gera reflexos em todos os produtos de consumo, inclusive os da cesta básica e os medicamentos”.
Ainda segundo Mário, é preciso mudar os rumos da política no país. “Não dá para ficar parado. Estamos fazendo a nossa parte, organizando os trabalhadores. Esperamos que as demais categorias também se mobilizem para a gente dar um basta a esse governo e a essa forma injusta de se fazer política no Brasil”, concluiu.
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Na Usina do Xisto, em São Mateus do Sul, na região Centro-Sul do Paraná, o Sindipetro Paraná e Santa Catarina organizou uma panfletagem junto aos trabalhadores daquela unidade da Petrobrás. O material explica sobre as razões da manifestação de caráter nacional.
[Via Sindipetro-PR/SC]