Não teve trancaço e nenhum portão de acesso da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) e da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR) foi bloqueado, mas mesmo assim aumentou o número de trabalhadores que aderiram ao protesto contra as privatizações no Sistema Petrobrás, realizado na manhã desta sexta-feira (18), na tenda instalada em frente à Repar.
A mobilização congregou vários petroleiros e petroquímicos, que atrasaram o expediente em uma hora para demonstrar a revolta da classe trabalhadora diante da entrega do patrimônio nacional ao capital financeiro internacional.
A Repar é uma das quatro unidades que foram colocadas à venda pelo governo golpista, juntamente com seis terminais aquaviários, seis terminais terrestres e 46 dutos. A Fafen-PR também está sendo doada para uma empresa russa, num pacote fechado com a Unidade de Fertilizantes-III (Fafen-MS).
Durante o protesto, os trabalhadores conversaram coletivamente sobre o calendário da greve contra a privatização, estabelecido pelo Conselho Deliberativo da FUP, e sobre o andamento da campanha.
As mobilizações serão intensificadas até o início da greve nacional da categoria.
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[Via Sindipetro-PR/SC]