O Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais vem, por meio desta nota, manifestar seu total repúdio ao anúncio de privatização de refinarias da Petrobrás, veiculado pela atual direção da empresa à sua força de trabalho na manhã desta quinta-feira (19). O processo de privatização anunciado prevê a venda de 60% das Refinarias Abreu e Lima (RNEST), Landulpho Alves (RLAM), Alberto Pasqualini (Refap) e Presidente Getúlio Vargas (Repar), além de dutos e terminais ligados a essas unidades.
Depois das famosas “alianças estratégicas” e dos tais “projetos de desinvestimento”, a gestão Parente inovou criando um novo termo para privatização: “reposicionamento estratégico”. Assim como a FUP e seus sindicatos já vêm denunciando, a entrega dos setores relacionados à produção e distribuição de derivados de petróleo ao mercado estrangeiro tem sido preparada por Michel Temer e Pedro Parente desde o golpe de 2016. Em uma ação criminosa para promover o desmonte do refino, a atual direção alterou a política de preços de derivados e reduziu drasticamente a carga processada das refinarias, fazendo a estatal brasileira entregar seu mercado doméstico de combustíveis para as suas concorrentes internacionais.
A venda de refinarias, portanto, é mais uma tragédia anunciada desse golpe que vem assolando nossos direitos, nossa democracia e nossa soberania. O Sindipetro/MG não se calará diante de mais um ataque contra essa empresa, símbolo maior de um projeto popular de desenvolvimento para o nosso país. Orientamos a toda categoria petroleira de Minas Gerais a participar das assembleias e mobilizações a serem convocadas pela diretoria do Sindipetro/MG, de maneira a construirmos uma greve nacional contra a privatização do Sistema Petrobrás.
“Pisa Ligeiro, Pisa Ligeiro! Quem Não Pode com a Formiga, Não Assanha o Formigueiro!”
[Via Sindipetro-MG]