O Coletivo Nacional de Mulheres Petroleiras da FUP lançou esta semana uma edição especial, com várias matérias e artigos que destacam a importância da organização e participação feminina nas lutas da categoria.
Atualmente, as mulheres representam 16% de todo o efetivo do Sistema Petrobrás. São muitas, portanto, as lutas das petroleiras por respeito, reconhecimento e protagonismo, tanto em seus locais de trabalho, como nas representações sindicais.
Durante o último Congresso Nacional da FUP, realizado ano passado, as petroleiras conquistaram oito vagas na direção da entidade. É a maior representação feminina da história da organização sindical petroleira. As mulheres ocupam hoje três vagas na diretoria executiva da FUP, três na suplência e duas no Conselho Fiscal.
A luta das petroleiras é diária e cada vez mais é fundamental que tenham voz em todas as esferas de representação. Entre os dias 27 e 29 de abril, será realizado em Natal, no Rio Grande do Norte, o 6º Encontro Nacional das Mulheres Petroleiras da FUP, uma oportunidade das trabalhadoras discutirem e apontarem propostas para ampliar as conquistas e vencer os desafios que a atual conjuntura de reformas e golpes impõe à classe trabalhadora.
“Nosso Encontro terá uma agenda intensa de atividades para fomentar a reflexão e a construção das mudanças necessárias a serem realizadas em nossa sociedade, tanto no âmbito do trabalho, quanto no sindicalismo, para que cheguemos à igualdade”, destaca Rosângela Maria, diretora da FUP e coordenadora do Coletivo Nacional de Mulheres Petroleiras.
Com o tema central “Mulheres na luta pela democracia”, as petroleiras e petroquímicas analisarão a conjuntura nacional e internacional, tendo como pontos de debate a retirada de direitos e os ataques à democracia. A geopolítica do petróleo também estará na pauta do Encontro, bem como questões raciais, violência e feminicídio, participação das mulheres nas lutas política e sindical, educação para a igualdade, entre outras temáticas.
O Encontro pretende reunir aproximadamente 50 petroleiras, entre dirigentes sindicais e trabalhadoras da base. Embora o público alvo sejam mulheres, a atividade também é aberta aos homens. “Debateremos desde enfrentamentos às Reformas da Previdência e Trabalhista, a questões como sexualidade, controle sobre os corpos e organização dos coletivos de mulheres”, explica Rosângela, destacando a importância de todos os sindicatos estarem presentes ao evento, com representações não só de mulheres, quanto também de homens.
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