A FUP ingressou na sexta-feira, 01/09, com uma interpelação judicial, questionando a diretoria e o Conselho Deliberativo da Petros sobre o equacionamento do Plano Petros-1, que fechou 2016 com um déficit de R$ 27 bilhões. A origem e valores dos fatores geradores desse déficit devem ser identificados para que os participantes e assistidos sejam o menos possível impactados na parte da conta que lhes é de responsabilidade. É fundamental, também, que o equacionamento leve em consideração as submassas de repactuados e não repactuados.
A proposta da Petros de equacionamento do PP-1 seria colocada em votação na última sexta-feira, durante a reunião extraordinária do Conselho Deliberativo da Petros, que foi adiada e ainda permanece sem data definida. Nesta segunda-feira, 04, a FUP notificou os diretores e conselheiros da Petros sobre a interpelação, cobrando que se manifestem.
Entendemos que o plano precisa de novos aportes financeiros e está aberta a negociar o problema, mas os participantes e assistidos não podem ter suas vidas inviabilizadas. Além disso, a sustentabilidade do PP-1 no longo prazo só será garantida se forem resolvidas as questões estruturais.
Sem problemas estruturais, PP-2 é superavitário
Conquista da FUP durante a negociação do Acordo de Obrigações Recíprocas, o Plano Petros-2 está completando dez anos de vida, com um patrimônio de mais de R$ 15 bilhões e cerca de 50 mil participantes. O PP-2, além de superavitário, já é o maior plano do país na modalidade de Contribuição Variável. Ele foi inteiramente negociado com as representações sindicais, que garantiram um modelo previdenciário seguro e sem os problemas estruturais do PP-1.
ACESSE AQUI A ÍNTEGRA DA INTERPELAÇÃO JUDICIAL IGRESSADA PELA FUP