Fugindo da pressão de parlamentares de seu próprio partido e com o intuito de atender o empresariado, Michel Temer sancionou nesta sexta-feira 31 o projeto de lei que libera a terceirização para qualquer atividade dentro de uma empresa.
Temer incluiu apenas três vetos à proposta: um que permitia a prorrogação do contrato de trabalho temporário para até 270 dias e outros dois relacionados a parágrafos que repetiam direitos já previstos na Constituição Federal.
Milhares de pessoas foram às ruas do País nesta sexta contra a reforma da Previdência e a Terceirização, numa prévia da greve geral anunciada para 28 de abril contra a retirada de direitos trabalhistas, e que já uniu centrais sindicais que sempre ficaram de lados opostos.
O principal crítico da proposta dentro do PMDB era o líder do partido no Senado, Renan Calheiros (AL). Um grupo de senadores peemedebistas pediu também a Temer, em carta, que o projeto não fosse aprovado.
Um projeto mais moderno e mais brando que o texto de 1998 que acaba de ser aprovado seria votado no Senado, mas após uma reunião com empresários e banqueiros, Temer decidiu que sancionaria o mais retrógrado.
O texto será publicado ainda hoje em edição extra do Diário Oficial da União e passa a valer imediatamente. Contra as reformas da Previdência e trabalhista, os movimentos populares e sindicais estão convocando uma greve geral para o dia 28 de abril.
Com iformações do Brasil 247 e Rede Brasil Atual