A licitação promovida pelo Ministério da Integração Nacional para a conclusão das obras da transposição do Rio São Francisco, que estavam sob responsabilidade da empreiteira Mendes Júnior, foram vencidas pelo consórcio formados pelas construtoras Emsa e Sitom. O consórcio, contudo, apresentou um preço cerca de R$ 76,7 milhões maior que as duas outras propostas financeiras apresentadas por outras participantes, que foram desabilitadas por supostamente não cumprirem as exigências do edital.
A empreiteira Mendes Júnior, que é investigada por irregularidades no âmbito da Operação Lava Jato, desistiu de levar adiante as obras em um dos lotes do Eixo Norte do projeto de transposição. O teto estipulado para a obra foi de R$ 574,3 milhões e o consórcio formado pelas empresas Passarelli, Construcap e PB Construções apresentou uma proposta da ordem de R$ 442,1 milhões, 23% menor que a oferta vencedora.
O consórcio foi inabilitado por não ter conseguido comprovar a exigência de experiência na montagem de instalação de estação elevatória com pelo menos um conjunto de motobombas e vazão mínima de 7 m3/s. O grupo anunciou que irá contestar judicialmente o resultado da licitação. Uma outra construtora, a Marquise, também apresentou proposta com preço inferior ao do grupo vencedor.
VIA Brasil 247