Falta um dia para que trabalhadores e trabalhadoras de todo o país estejam nas ruas em defesa das aposentadorias, dos direitos trabalhistas e da democracia.
A FUP, a CUT, as demais centrais sindicais do país, movimentos sociais do campo e da cidade e cidadãos e cidadãs indignadas com o ataque a direitos sociais promoverão paralisações para dizer não à Reforma da Previdência e à Reforma Trabalhista, junto com os projetos em tramitação no Congresso Nacional, que rasgam a CLT e a Constituição.
O aumento da idade mínima para 65 anos e a definição de tempo de contribuição em 49 anos para receber o benefício integral da aposentadoria é uma vergonha principalmente com os que mais precisam, aqueles que começam a trabalhar antes e em piores condições.
Também não aceitaremos as mudanças nas regras da aposentadoria de trabalhadores rurais e dos professores, medidas injustas que aprofundarão a profunda desigualdade social já existente no país.
O povo também irá às ruas para dizer que não aceitará mudanças na legislação que vão transformar o atual contrato de trabalho em “contrato de bico”, inseguro, intermitente, precário e mal remunerado.
Não aceitará a terceirização da atividade fim que, além de rebaixar salários e piorar as condições de trabalho, dificultará a representação dos trabalhadores pelos sindicatos. Repudiamos, da mesma forma, a criação de uma falsa representação dos trabalhadores no local do trabalho, comandada pelos patrões e sem qualquer influência do sindicato, para negociar direitos, trocando direitos consagrados em lei por acordos espúrios.
Por isso, convocamos você a ir às ruas contra as medidas que beneficiam apenas os empresários financiadores do golpe.
via CUT