A FUP repudia veemente a prisão arbitrária do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, em mais um episódio de violência, autoritarismo e perseguição aos movimentos sociais impetrada pelo governo Geraldo Alckmin.
Boulos foi detido quando acompanhava a ação de reintegração de posse de uma ocupação na periferia de São Paulo, fazendo a mediação com os policiais, na tentativa de preservar os direitos das cerca de três mil pessoas que estavam sendo despejadas.
De forma arbitrária, a polícia deu voz de prisão ao líder do MTST, alegando desobediência civil.
A ação desmedida da polícia de Alckmin, que tem por marca a repressão e a violência em situações de conflitos, espelha a forma de agir de governos autoritários, que desrespeitam o direito de manifestação garantido pela Constituição, criminalizando os movimentos sociais. Essa tem sido a postura dos apoiadores do golpe, sempre agindo na contramão da democracia.
A FUP exige a revogação da prisão de Guilherme Boulos e respeito aos direitos civis, ao diálogo, à liberdade de expressão e de manifestação garantidas por Lei. Não aceitaremos o estado de repressão e de perseguição que os golpistas querem impor aos que lutam por democracia e justiça social. Fora Temer e todos os golpistas.
FUP