Qualquer petrolífera gostaria de ser a operadora exclusiva do Pré-Sal, menos a Petrobrás. Por que será?

 

 

A FUP conclui a apresentação ressaltando que o atual processo de desmonte que está em curso na Petrobrás é uma reprise do passado. Os slides mostram manchetes do boletim da FUP na década de 90, onde os trabalhadores lutavam contra os mesmos movimentos de privatização que estão hoje de volta na companhia.

 

 

“Esse desmonte da Petrobrás está no DNA do Pedro Parente. É vexaminoso o presidente de uma operadora de petróleo vir a público e dizer que é contra a empresa ser operadora única do Pré-Sal. O que está em jogo é a destruição do futuro dos nossos filhos. Não vamos conseguir construir uma outra Petrobrás”, ressaltou o diretor da FUP, João Antônio de Moraes, lembrando a história recente dos argentinos, que estão tentando reconstruir a YPF (petrolífera argentina privatizada nos anos 90), pois são hoje dependentes da importação de petróleo. “Enquanto brasileiros, temos que defender a Petrobrás de seu presidente se quisermos evitar que a empresa vire pó”, declarou o sindicalista.