A FUP e seus sindicatos assinaram na quinta-feira (26) a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho, dando início a uma nova etapa de luta para preservar a integração do Sistema Petrobrás e garantir a retomada dos investimentos da empresa e a soberania na exploração do Pré-Sal. Para quem ousou duvidar da força e da organização dos petroleiros, subestimando o seu comprometimento com uma Pauta pelo Brasil, a greve de novembro provou do que são capazes os trabalhadores.
De forma unitária, os petroleiros realizaram o maior movimento político da história da categoria, deixando de lado reivindicações corporativas para disputarem os rumos da maior empresa do país. As novas gerações fincaram sua marca nessa greve, tão vitoriosa e emblemática quanto a de maio de 1995.
Vinte anos depois, os trabalhadores voltam a fazer história, ao interferirem no destino da Petrobrás, com propostas que já começam a se concretizar nas ações anunciadas para garantir novas fontes de investimentos e geração de caixa que possibilitem à empresa voltar a ser a indutora do desenvolvimento nacional. A greve foi também fundamental para garantir que nenhum direito fosse retirado da categoria, como tentaram os gestores.
Cada etapa dessa trajetória de conquistas tem o protagonismo da nova geração de petroleiros, que entrou de cabeça e coração nessa luta. Desde a aprovação da Pauta pelo Brasil, na 5ª Plenafup, até o enfrentamento no Congresso Nacional, onde conseguimos barrar a aprovação dos Projetos de Lei que visam alterar o regime de partilha.
Em estado de greve, os petroleiros seguem mobilizados e alertas contra qualquer tentativa de retrocesso que coloquem em risco a soberania e o patrimônio público. Os rumos da Petrobrás, do Pré-Sal e do Brasil continuam em disputa e o único enfrentamento possível é através da luta de classes.
A greve de novembro apontou o caminho e provou que o compromisso dos trabalhadores é com a soberania e que a Petrobrás não pode ser gerida para servir ao mercado. A empresa que defendemos deve atender aos interesses do povo brasileiro. Esse, sim, o seu maior acionista.
Fonte: FUP