A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) elevou nesta terça-feira (20) sua oferta de reajuste salarial de 5,5% para 7,5%, mas retirou o abono de R$ 2.500. A proposta foi feita durante reunião com o Comando Nacional dos Bancários, a primeira em quase um mês, e imediatamente rejeitada. A categoria está em greve desde o dia 6.
Os 7,5% continuam aquém da inflação medida pelo INPC-IBGE acumulada em 12 meses, até agosto (véspera da data-base), que soma 9,88%. O Comando Nacional disse não à proposta ainda na mesa de negociação, orientando os sindicatos pela manutenção da greve.
A reunião será retomada nesta quarta (21), a partir das 11h.
“O desrespeito desrespeito dos bancos continua. Queremos discutir um reajuste digno do esforço dos bancários e correlato aos ganhos reais dos bancos. Não podemos aceitar perda salarial”, afirmou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, Juvandia Moreira, uma das coordenadoras do Comando Nacional. “Os bancos apresentaram uma proposta que reduz ainda mais os salários”, reagiu o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Roberto von der Osten, também da coordenação.
Fonte: Rede Brasil Atual