O Sindipetro Unificado de São Paulo está promovendo atrasos e reuniões setoriais nas bases do Sindicato para conversar com a categoria sobre o momento que passa a empresa, os ataques aos direitos dos trabalhadores, a campanha reivindicatória e a greve, que pode ser deflagrada a qualquer momento. “Essas setoriais e os atos nas portarias fazem parte do nosso calendário de ir ‘esquentando’ o clima de greve, ao mesmo tempo que dialogamos com os companheiros para saber como estão percebendo a atual conjuntura”, destacou o diretor do Unificado, Vanderlei Rodrigues.
Na semana passada, os diretores realizaram mobilizações e reuniões nos terminais de Guararema e Guarulhos, na Recap e em turnos da Replan. “A receptividade tem sido muito boa, as pessoas estão compreendendo a gravidade do momento e mesmo
aqueles que nas assembleias votaram contra a greve estão ouvindo os argumentos e refletindo sobre a situação”, avalia a coordenadora do Sindicato, Cibele Vieira.
Pauta e greve
Diversos pontos da “Pauta pelo Brasil”, que estabelece a linha política da campanha reivindicatória deste ano, foram detalhados para não dar margem à direção da Petrobrás fazer uma leitura adversa.
Diante da negativa da direção da empresa em negociar o regramento da greve aprovada pelos petroleiros, a FUP realizou, na quinta-feira (01/10), uma audiência com a Procuradoria Geral do Trabalho para tratar desta questão. A Federação cobrou que o Ministério Público interceda para garantir que a categoria exerça o legítimo direito de greve, como prevê a Constituição.
Além de se recusar a negociar a pauta, a Petrobrás também silenciou em relação ao acordo de regramento da greve. A resposta da categoria está sendo construída com muita garra, coragem e determinação.
Fonte: Sindipetro Unificado de São Paulo