A greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sai da primeira semana sem solução. Na reunião realizada nesta segunda-feira (13), em Brasília, entre o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS/CUT), Sandro Alex Oliveira Cezar, e o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, o governo não apresentou uma proposta nova e o impasse segue.
“Não podemos traçar, ainda, uma expectativa em relação à greve. A palavra de ordem do sindicato, neste momento, é de intensificar o movimento e expandir a paralisação a outras agências do INSS”, afirmou Oliveira Cezar, confirmando que 80% da categoria está paralisada.
A categoria pede um reajuste salarial de 27,5%, que entraria em vigor imediatamente, seguido de aumentos gradativos durante os próximos quatro anos. Ainda na semana passada, o Ministério do Planejamento ofereceu 21,3%, parcelado pelos próximos anos.
Na saída da reunião, Oliveira Cezar lamentou a falta de proposta do ministro, mas comemorou a disposição para o diálogo. “O governo tem a intenção de buscar uma solução, mas ainda não chegamos à prática. Entre discurso e prática há uma enorme diferença.”
Segundo o dirigente, o ministro Gabas afirmou que o governo irá discutir internamente as demandas do movimento. Além do reajuste salarial, a categoria apresentou uma trinca de melhorias para os trabalhadores: Incorporação da gratificação por desempenho; 30 horas semanais para todos os servidores; e melhorias nas condições de trabalho.
Fonte: CUT