No último dia 12 de fevereiro, a cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, parou para protestar contra a paralisação da fabricação de duas plataformas da Petrobrás no município. A pressão surtiu efeito e a estatal anunciou que irá retomar as obras.
A produção das plataformas renderá aproximadamente 8,5 mil empregos na região, entre diretos e indiretos, segundo Claudir Nespolo, presidente da CUT-RS. “Essa mobilização em fevereiro foi fundamental. Foi uma grande manifestação que mostrou o quão a atividade era importante para Rio Grande. A gente sabia que se fosse cancelada a produção, o Brasil perderia. Essa decisão revigora a defesa do produto nacional”, afirmou o dirigente.
A interrupção da construção das P75 e P77 ocorreu após a Petrobrás se tornar alvo de investigações sobre corrupção. As obras devem começar em 30 dias, segundo o prefeito da cidade, Alexandre Lindenmayer (PT).
Durante o anúncio da retomada da construção das plataformas, o prefeito Lindenmayer enalteceu a luta popular. “Quero saudar e parabenizar a manifestação de todos os envolvidos na defesa da luta do Polo Naval.”
O Consórcio QGI, responsável pelas obras, e a Petrobrás chegaram ao acordo na última quarta-feira (01). O valor inicial do projeto estava orçado em R$ 1,6 bilhão. Os custos dever ser atualizados.
Fonte: CUT