Operadores relataram aos dirigentes sindicais que é rotineira a execução de serviços pela gerência de empreendimentos sem que os procedimentos de segurança sejam totalmente cumpridos…
O objetivo da “Operação Gabrielli” é restringir a emissão de PTs para mostrar à empresa os riscos à segurança e integridade física dos trabalhadores.
Apesar de este ser um movimento que vem em benefício de TODOS os trabalhadores alguns chefetes aproveitaram para destilar seu ódio ao sindicato e seu desrespeito pelas normas da Petrobrás. Ao saber da operação, um supervisor disse sarcasticamente: “Hoje é dia de liberar trabalho sem PT.”
Entre outros problemas, o Sindicato constatou a execução de um trabalho cuja PTT (Permissão de Trabalho Temporário) não estava no local. Quando foi solicitada a PTT, verificou-se que não estava assinada, contrariando claramente a orientação do SMS da empresa.
Operadores relataram aos dirigentes sindicais que é rotineira a execução de serviços pela gerência de empreendimentos sem que os procedimentos de segurança sejam totalmente cumpridos, o que, na prática, torna o setor campeão de acidentes nesta Refinaria.
Truculência
O momento mais tenso da “Operação Gabrielli” ocorreu quando o gerente de Empreendimentos ameaçou chamar a segurança para retirar da refinaria os dirigentes sindicais, praticou assédio moral a um dirigente de base, ameaçando transferi-lo para outra unidade e pressionou trabalhadores para que emitissem PTs passando por cima das normas de segurança.
A direção do Unificado repudia as atitudes desse chefete e reforça a importância de os trabalhadores não aceitaram pressão e não trabalharem em condições inseguras. O direito à recusa ao trabalho está garantido em nosso Acordo Coletivo.