Nesta quinta-feira, 27, a FUP volta a se reunir com a empresa para buscar as reivindicações cobradas pelos petroleiros..
Imprensa da FUP
Nesta quinta-feira, 27, com a categoria em estado de greve, a FUP volta a se reunir com a Petrobrás, para buscar na mesa de negociação uma contraproposta que atenda às principais reivindicações dos trabalhadores. Não só em relação às questões econômicas, como propõe a empresa, mas também no que diz respeito às cláusulas sociais. Por isso, a FUP irá propor estender a negociação até o dia 28, já que a Petrobrás não avançou, como deveria, em relação aos eixos essenciais da campanha reivindicatória, como uma política de SMS que defenda a vida, melhoria dos benefícios, condições iguais de trabalho para os terceirizados, ganho real, aumento de efetivos que reduza a terceirização desenfreada que tem matado cada vez mais trabalhadores na empresa.
Além disso, quase dois meses após ter recebido a pauta de reivindicações apresentada pela FUP, a Petrobrás sequer apresentou uma contraproposta à categoria. O que fez foi o de sempre: enviar uma carta de encaminhamento com algumas das proposições apresentadas pela Gerência de RH em mesa. Mesmo assim, os poucos avanços relacionadas a AMS, Petros e benefícios educacionais ainda estão aquém do que cobram os trabalhadores. Soma-se a isto, o fato da empresa ter descartado os capítulos da pauta referentes à segurança no emprego; planejamento, recrutamento e seleção de pessoal; condições de trabalho; anistia; inovações tecnológicas e relações sindicais.
As negociação com a Petrobrás tiveram início no dia 19 de setembro e, desde então, foram realizadas cinco rodadas com a empresa, que até o momento só antecipou a reposição da inflação dos últimos 12 meses (entre setembro de 2010 e agosto de 2011), pelo IPCA do período (7,23%).