Com informações do Sindipetro-BA
O Coletivo Nacional de Mulheres Petroleiras da FUP encerrou com êxito e após muito debate político, no domingo (27), o II Encontro Fupista realizado no auditório do Sindipetro Bahia. Aberto na sexta à noite, com um coquetel e apresentação da banda de percussão Didá, composta só por mulheres, o evento reuniu trabalhadoras de vários estados.
A mulher fupista, assim como todo o movimento sindical petroleiro, repudia a campanha de setores da mídia nacional contra a Petrobrás – patrimônio do povo brasileiro – e convoca para o combate àqueles que pretendem fazer palanque eleitoral usando a estatal.
Estiveram em Salvador trabalhadoras do Sistema Petrobrás dos Sindipetros de SP, RN, RS, MG, PR\SC, Caxias\RJ e, claro, da Bahia, além de representantes do Sindiquímica do Paraná e Bahia, da CTB, CNQ, CUT e da Secretaria de Política para Mulheres do governo baiano.
Na abertura, o coordenador da FUP, Antônio Moraes, disse que o “machismo e o patriarcado são os pilares que oprimem a sociedade e que para se avançar nos direitos das mulheres os homens precisam compreender e participar dela.”
Já o coordenador geral do Sindipetro, Paulo César Martin, lembrou que na Bahia houve avanço na representação feminina na entidade, que acaba de eleger uma nova diretoria com 14% de mulheres, o mesmo percentual de trabalhadoras petroleiras no estado.
A Resolução final do II Encontro Nacional das Mulheres Fupistas será divulgada na segunda (28) e entre as deliberações estão a proposta de criação da Secretaria das Mulheres na FUP, a urgente implantação da política de cotas nas direções dos sindicatos, produção de uma revista para divulgação das ações do Coletivo Nacional, a busca pela igualdade de direitos entre homens e mulheres e a necessidade urgente de garantir cada vez mais a participação das mulheres nas esferas de poder e espaços de representação.
Nilma Neves explicou aos participantes, inclusive muitos homens, que cerca de 80% das mulheres, alguma vez na vida, já entraram em contato com a doença, mas nem todas desenvolveram a lesão. Tratado como o grande vilão do câncer de colo de útero, o HPV também pode trazer consequências severas para o homem, como a amputação do pênis.
"No Brasil, são amputados mil pênis por ano por causa da HPV", esclarece a médica, que alertou para a necessidade da vacina, que deve ser tomada em qualquer idade.