Petroleiros baianos reforçam greve por PLR

 

Com informações do Sindipetro-BA

 

Os petroleiros baianos amanhecem nesta terça (29) em greve em todas as áreas da Petrobrás no estado: RLAM, Temadre, PBIO, Fafen, UO Candeias, Conjunto Pituba\Ediba, Cofip e UP. Nessas últimas unidades, os piquetes não têm muito trabalho devido à adesão em massa à greve por uma PLR justa, igualitária e com regras permanentes. Na madrugada, os ônibus chegaram vazios na Refinaria, não havendo troca do turno da zero hora.

Relatos dos diretores Allan Almeida, Deyvid Bacelar, Agnaldo, Souza Jr, Gilson Morotó, Leonardo Urpia, Roque Sotero, Veridiano Vilhena, Henrique Crispim, André Araújo e todos os outros envolvidos na paralisação apontam greve vitoriosa na Bahia.

Na Pituba, pela manhã, o coordenador geral do Sindipetro Bahia, Paulo César, pediu aos companheiros um minuto de silêncio em solidariedade aos familiares da tragédia da cidade gaúcha de Santa Maria.

Veja o quadro da greve na Bahia

OP-CAN e PBIO

Após realizados os piquetes e bloqueios nas portarias principais dessas duas bases,  confirmamos a adesão total trabalhadores ao movimento grevista iniciado ainda na noite de segunda (28).

Apesar da atitude do gerente do SOP/TT, João Luiz, que de forma autoritária negou a liberação de um ônibus para levar os trabalhadores de volta a Salvador, os diretores sindicais conseguiram mobilizar alguns veículos e embarcar o pessoal que aderiu à greve para Feira de Santana e Salvador.

Na operação, o gerente do ATPF-C solicitou a substituição do operador do painel, isso foi negociado, com a entrada do funcionário e a saída do outro. Na EVF, o gerente se negou a negociar com o sindicato, o resultado então foi que não houve substituição.

Na SI e SM o técnico de segurança permanece alojado, pois trabalha em regime de 7×7, enquanto a técnica de enfermagem fez a substituição normalmente, porque trabalha em regime de 24×72.
Na PBIO, o gerente negociou a entrada dos upervisores e a substituição dos operadores de painéis, do  técnico de segurança e do técnico de enfermagem.

NA RLAM

Nos portões 2 e 4 da RLAM, os diretores do sindicato e militantes de Madre de Deus fizeram a greve acontecer na segunda maior Refinaria do Brasil. Agnaldo Soares, Allan Santos e Clodoaldo Matos ocuparam o Trevo da Resistência.

A RLAM foi cercada desde as 19h de segunda (28), cumprindo a decisão da categoria petroleira baiana tirada nas assembleias da semana passada, conforme indicativo do CD da FUP.

Nos dois dias (segunda e terça) ocorreram pouquíssimos problemas nos portões de aceso à Refinaria, porque a adesão foi maciça, com mais de 90% de participação, tanto do pessoal do regime administrativo como de turno.

A frota dos ônibus de turno chegou praticamente vazia, enquanto a do administrativo, que tomou conhecimento da greve, decidiu retornar para casa.

A direção do Sindipetro Bahia agradece a essa categoria de vanguarda na classe trabalhadora, por ter atendido ao chamado da diretoria, depois das decisões tomadas nas assembleias de base.

Mais uma vez, a gerência da RLAM foge ao diálogo e mantém trabalhadores dormindo em condições precárias e sem instalações adequadas, com algumas pessoas “aquarteladas” a mais de 24h.

TRANSPETRO

Foi barrada a entrada do pessoal do administrativo, com a frota de ônibus retida em Candeias. Foi feito contato com o gerente e negociada a liberação dos carros do administrativo, mediante entrada de uma enfermeira, uma técnica de enfermagem e um técnico de segurança. Os ônibus retornaram a Salvador; o ônibus do turno chegou com apenas três empregados, que também voltaram para casa.