Após a reunião com o Secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, quando pediu providências da Polícia Militar para acabar com os constantes assaltos nas unidades da Petrobrás, o Sindipetro Bahia ouviu a Petrobrás e cobrou da estatal que fizesse a sua parte.
Em mais uma reunião com o GG Tuerte Amaral e outros gerentes da Petrobrás, na sexta-feira (28), os diretores do sindicato fizeram uma exposição dos graves problemas que vêm acontecendo e solicitaram medidas urgentes para garantir a segurança dos trabalhadores. Participaram da reunião os diretores Radiovaldo Costa, Jairo Batista e Jorge Mota, além dos deputados estaduais pelo PT, Rosemberg Pinto e Joseildo Ramos. Após mais de três horas de discussões e posições firmes adotadas pelos sindicalistas e parlamentares, foram firmados os seguintes compromissos:
1- Implantação imediata (01/12) de duas rondas: uma em Buracica e outra em Candeias. Além dessas, estudo para implantação de mais três rondas até dia 10/12, em Balsamo, Araças e Miranga;
2- Análise de pontos considerados críticos para aumento do efetivo da vigilância contratada a ser apresentado pelo Sindipetro Bahia;
3- Monitoramento das estações de hora em hora, para melhor acompanhar e efetuar respostas rápidas em caso de alguma ocorrência;
4- Reunir com as forças de segurança localmente, iniciando pelo comandante do quarto batalhão e delegado regional de Alagoinhas para ver ações locais;
5- Remanejar vigilantes próprios de forma a permitir continuidade operacional das rondas próprias da Petrobrás;
6- Estudo sobre mudança de localização e formato das guaritas de vigilância nas unidades operacionais;
7- Disponibilização de rádio Petrobras para a PM da região;
8- Implantação de botão de “pânico” nos rádios Petrobrás em todas as áreas;
9- Orientar as rondas próprias e contratadas, a utilizarem durante a noite em qualquer circulação, o giroflex;
10- Limpeza do entorno e melhoria da iluminação das instalações.
O Sindipetro Bahia, comprometido com a segurança dos trabalhadores, vai acompanhar de perto a implementação dos compromissos acordados e vai continuar cobrando melhorias. Para a direção do sindicato, ficou evidenciado que o aumento dos atos criminosos estão diretamente relacionados com a redução do efetivo dos vigilantes próprios e terceirizados em cerca de 30% nos últimos dois anos, segundo números apresentados pela própria segurança patrimonial. Estamos de olho!