Na Assembleia, foram apontadas as causas estruturais para as crises que o mundo enfrenta e as falsas soluções propostas pelos governos e corporações para resolver questões como aquecimento global, pobreza, fome, desigualdade social e direitos humanos.
Além das denúncias sobre as causas da crise e ataques à economia verde, apontada como uma falsa solução, muitas das propostas convergiram. A maior parte giravam em torno da mudança do atual paradigma de produção, consumo e participação social para outro que tenha como centro o respeito aos bens comuns, a distribuição de renda e a inclusão social.
Entre os destaques, a reivindicação de uma ofensiva contra as patentes, que escravizam os povos, da luta contra a monopolização da informação, responsável por ajudar a promover a mercantilização da vida e da natureza.
Os grupos também detectaram que a mudança não passa apenas pela mudança de tecnologia, mas também de paradigma, para que não fiquemos apenas nas soluções paliativas.
Para ler os documentos na íntegra, que servirão de base para a construção do documento final da Cúpula dos Povos, basta clicar sobre os ícones de cada plenária.
Plenária 1: Direitos, por justiça social e ambiental
Plenária 2: Defesa dos bens comuns contra a mercantilização
Plenária 3: Soberania alimentar
Plenária 4: energia e indústrias extrativas
Plenária 5: Trabalho — por uma outra economia e novos paradigmas de sociedade
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