Painel faz parte da programação com cerca de 160 atividades autogestionadas do G20, após ser selecionado entre 852 propostas realizadas por mais de 2.100 organizações de 90 países que se inscreveram para a Cúpula Social
[Da comunicação da FUP]
“Transição energética justa, soberana e popular para o desenvolvimento sustentável da humanidade” é o tema da atividade autogestionada (organizada por representantes da sociedade civil) que a FUP e seus sindicatos participam nesta quinta-feira, 14, primeiro dia da Cúpula Social do G20. O evento, inédito na história do G20, prossegue até o dia 16, com diversos debates e atividades culturais, reunindo ativistas de organizações sindicais, sociais e ambientais de diversas partes do planeta.
O encontro antecederá a Cúpula de Líderes dos países que integram o G20, cuja reunião será realizada nos dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro.
O objetivo do G20 Social é ouvir e acolher propostas das entidades da sociedade civil sobre temas prioritários na agenda mundial, como o combate à fome e às desigualdades, as mudanças climáticas, a transição energética justa e a reforma da governança global. O evento pioneiro foi idealizado pelo presidente Lula e proposto quando o Brasil assumiu a presidência do G20. Ao final dos debates, será realizada uma plenária geral para a aprovação do texto que será incorporado aos documentos que servirão de pauta para o debate da Cúpula de Líderes.
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O debate sobre transição energética justa foi proposto pela FUP e pela Plataforma Operária e Camponesa da Água e da Energia (POCAE), em conjunto com várias outras organizações, como a CUT, a CTB, a CNTE, o MTST, o MST, o MAB, o MPA, o Levante da Juventude, o Afronte, o Ondas, o Sinpaf Solos, o Ineep e o Dieese.
As entidades que participarão da mesa abordarão a necessidade de diversificação da matriz energética brasileira e seu potencial de mitigar as emissões de gases de efeito estufa (GEE), a construção de uma matriz energética capaz de suprir as necessidades da população e de um projeto nacional de desenvolvimento soberano e popular; os impactos da geração de energia nas comunidades, populações atingidas e sobre os trabalhadores; a transição dos sistemas alimentares e a centralidade do Estado na promoção da transição justa.
O objetivo é promover o engajamento de lideranças e formadores de opinião no enfrentamento à crise climática e seus impactos para os trabalhadores e populações vulnerabilizadas, no combate à pobreza energética e na promoção da segurança alimentar, fortalecendo a agenda da Transição Energética Justa no sul global.
O painel será mediado pelos representantes da Plataforma Operária e Camponesa da Água e Energia, Miriam Cabreira (FUP) e Roberto Oliveira (MAB). As exposições serão feitas por Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP); Paulo Neves, diretor da FUP e representante da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB); Duda Quiroga, da Direção Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT); Cloviomar Cararine, economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese); Mahatma Ramos, diretor técnico do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (INEEP); Marlei Fernandes de Carvalho, vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Educação (CNTE); Soniamara Maranho, da Coordenação Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB); Luiz Augusto de Oliveira Gomes, do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Sem-Teto (MTST); Beto Palmeira, do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA); Nei Zavaski, da Direção do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem-Terra (MST/MG); Andrea Matos, Secretária Geral do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (Sinpaf Solos) e Secretária de Combate ao Racismo da CUT RJ; e Aércio Barbosa de Oliveira, da Coordenação Nacional do Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento (Ondas).
O painel faz parte da programação com cerca de 160 atividades autogestionadas do G20, após ser selecionado entre 852 propostas realizadas por mais de 2.100 organizações de 90 países que se inscreveram para a Cúpula Social.
As atividades do G20 Social serão realizadas na Praça Mauá, no Museu do Amanhã e no Boulevard Olímpico, região central do Rio. Além das plenárias autogestionadas, a programação inclui shows e outros eventos culturais, uma feira de exposição organizada por movimentos sociais, entre outras atividades.
Acompanhe a cobertura pelas redes sociais da FUP.
Serviço
Atividade Autogestionada G20 Social: “Transição energética justa, soberana e popular para o desenvolvimento sustentável da humanidade”
Local: Espaço Kobra, sala K/primeiro 25 – região portuária do Rio de Janeiro
Data: 14 de novembro de 2024
Horário: 11h às 13h