18 de agosto é dia de greve dos servidores e de mobilização da classe trabalhadora

CUT convoca trabalhadores para o Dia Nacional de Luta contra a PEC 32 e as privatizações. Mobilização será também em protesto contra o desemprego e o aumento do custo de vida, em defesa do auxílio emergencial de R$ 600 e por vacina já para todos e todas

[Da redação da CUT]

Os servidores das três esferas – municipal, estadual e federal – vão fazer uma greve de 24 horas no dia 18 de agosto, Dia Nacional de Luta e Paralisações, que terá mobilizações e paralisações também de trabalhadores da iniciativa privada em todas as capitais do país.

A CUT e as demais centrais sindicais estão organizando e mobilizando para a luta contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32, da reforma Administrativa, enviada ao Congresso Nacional pelo governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL), contra as privatizações, e a inflação; e, em defesa do auxílio emergencial de R$ 600, por vacina já para todos e todas, e emprego.

No próximo dia 9, a CUT realiza uma reunião com todas as CUTs estaduais e ramos para organizar e ampliar as mobilizações nas bases sindicais e conscientizar trabalhadores e trabalhadoras da importância de participar desde dia de luta.

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“É preciso deixar claro para todos e todas que a luta é de toda a classe trabalhadora porque tanto a PEC 32 de Bolsonaro, quanto as privatizações e todas as pauta que estarão em debate neste dia é de interesse de todos os brasileiros e brasileiras”, afirma Pedro Armengol, diretor da CUT e da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).

“As prioridades de Bolsonaro são a reforma Administrativa, que acaba com o serviço público, abre espaço para indicações políticas, aumentando o risco de corrupção; e as privatizações, que tiram do povo o seu patrimônio”, explcia Armengol.

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“Todas as pautas do Dia Nacional de Luta estão interligadas com a luta dos servidores porque afetam diretamente os trabalhadores e as trabalhadoras”, já havia alertado o presidente Nacional da CUT, Sérgio Nobre, que ressaltou também a luta contra a disparada da inflação, as altas taxas de desemprego, a necessidade de vacina para todos já e o auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia.

“O dia 18 é um dia de mobilização nacional e em apoio à greve dos servidores contra a reforma Administrativa, que é ruim para o Brasil e para o povo brasileiro”, disse Sérgio.

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