A próxima quarta-feira, 11, é dia de mobilização nacional da categoria petroleira contra as perseguições políticas e as privatizações. Sugerida pela diretoria do Sindipetro/MG, a data foi aprovada pelo Conselho Deliberativo da FUP e marca a luta contra as práticas antissindicais da gestão da Petrobrás, que tentam intimidar os trabalhadores e as organizações sindicais. O dia será marcado por mobilizações e atrasos nas bases operacionais da FUP.
Em menos de 20 dias, só em Minas Gerais, a empresa puniu quatro trabalhadores da Regap. Todos são diretores sindicais, sendo que dois foram punidos por sua atuação como cipistas. Além de ilegais, as punições têm caráter político, com objetivo claro de desmobilizar a categoria nas lutas contra as privatizações.
O coordenador do Sindipetro/MG, Alexandre Finamori, reforça a necessidade de a categoria petroleira dar uma resposta política aos abusos cometidos pela gestão da Petrobrás. “Desde a última greve, houveram diversas perseguições, punições e até demissões em todo o país. Fica claro que esse é o modus operandi do Governo Bolsonaro para lidar com aqueles que resistem contra a privatização. Mas não nos intimidarão!”, afirma.
A FUP está denunciando as práticas antissindicais que ocorreram em Minas e em outros estados ao Ministério Público do Trabalho e também à Organização Internacional do Trabalho. O Sindipetro/MG está garantindo a reposição salarial dos diretores injustamente punidos, assim como tem tomado as devidas iniciativas jurídicas para a reversão das punições.
>> Ato contra as punições e as privatizações no Sistema Petrobrás:
– Local: Portaria da Regap
– Data: 11/11
– Horário: 07h00
[Da imprensa do Sindipetro-MG]