É um dia de comemoração, mas, acima de tudo, de luta…
Imprensa da FUP
O Dia Internacional do Trabalhador é uma data eminentemente classista. É um dia de comemoração, mas, acima de tudo, de luta. O Primeiro de Maio resgata a histórica greve em 1886 dos trabalhadores de Chicago, nos Estados Unidos, pela redução da jornada diária de 13 para 8 horas. O movimento foi violentamente reprimido e seus líderes, condenados à morte. A Internacional Socialista instituiu a data como um marco na história da classe trabalhadora. O Primeiro de Maio passou a ser um dia mundial de luta em defesa dos direitos do trabalhador e, muitos anos depois, com a conquista da jornada de 8 horas, transformou-se em feriado em vários países do mundo.
Esta é uma data, portanto, de resgate das conquistas históricas da classe trabalhadora e de reafirmação das organizações sindicais como principais instrumentos de luta dos trabalhadores. Por isso, neste sábado, as centrais, confederações, federação e sindicatos brasileiros estarão nas praças e avenidas dando continuidade às lutas por ampliação dos direitos trabalhistas, mais e melhores empregos, distribuição de renda e um país com justiça social e cidadania plena.
A redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, a valorização do salário mínimo, a reforma agrária são algumas das bandeiras de luta deste Primeiro de Maio. Em São Paulo, a CUT dará um colorido latino americano à data, com um grande evento que valorizará a integração dos trabalhadores do continente. Entidades sindicais, movimentos sociais, artistas e intelectuais da América Latina participarão das atividades políticas e culturais que serão realizadas no Memorial da América Latina. O presidente Lula e a ex-ministra Dilma Rousseff confirmaram presença. Acesse aqui toda a programação do evento e as atividades que ocorrerão nos demais estados do país.