O Primeiro de Maio em todo o mundo é marcado este ano por atividades e manifestações da classe trabalhadora…
Imprensa da FUP
O Primeiro de Maio em todo o mundo é marcado este ano por atividades e manifestações da classe trabalhadora em defesa da valorização do emprego, da renda e de seus direitos, frente à crise internacional do capital financeiro, cujo ônus tem sido imposto aos trabalhadores. A CUT e demais centrais sindicais brasileiras realizam eventos e protestos pelo país, denunciando ações nefastas das empresas, que se utilizam da crise demitindo e cortando direitos para se reestruturarem e aumentarem seus lucros.
“Ao longo dos anos, os países centrais e, particularmente os Estados Unidos, impuseram sua receita de Estado mínimo, privatização, corte nos gastos públicos e redução de direitos sociais, retirando montanhas de recursos da produção para a especulação. Agora, a orgia financeira cobra seu preço e, em meio á ressaca, os capitalistas que lucraram bilhões parasitando o suor e o sangue da classe trabalhadora tentam passar a fatura dos rombos que geraram para o nosso bolso. Não vamos pagar esta conta!”, deixa claro a Central Única dos Trabalhadores (CUT) no manifesto que será distribuído à população nas atividades que marcarão o Primeiro de Maio em todo o país.
As atividades da CUT e da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) contam com a participação dos sindicatos filiados à FUP, que vêm se mobilizando contra demissõese cortes de direitos, desde o ano passado, quando a crise financeira internacional intensificou-se, atingindo os trabalhadores. Uma das principais manifestações da categoria petroleira foi durante a greve nacional de cinco dias, em março, cobrando a manutenção dos postos de trabalho pelas empresas contratadas pela Petrobrás, preservação de direitos e condições seguras de trabalho. Neste Primeiro de Maio, a FUP e seus sindicatos mais uma vez deixam claro que os trabalhadores não pagarão pela crise do capital especulativo.