Candidato assassinado tinha origem como liderança sindical petroleira, campanha eleitoral equatoriana tem sido pautada pela violência
Equador vive momentos dramáticos, dominado pela violência e pelo crime organizado, há dias da eleição presidencial, que ocorre no próximo domingo (20). Nesse contexto, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) do Brasil, vêm a público repudiar o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio, ocorrido no dia 9 de agosto. Villavicencio foi jornalista da empresa pública do setor petrolífero equatoriana Ecopetrol e sindicalista da categoria, atividade que o levou a dividir algumas instâncias com dirigentes da FUP.
O país está submerso numa crise política e social profunda após o governo neoliberal de Guillermo Lasso, que saiu do cargo após dissolver o Congresso, ameaçado de impeachment por denúncias de favorecer a empresa petroleira.
No contexto de violência que assola o país, na segunda-feira (14) foi assassinado o dirigente Pedro Briones, do movimento de esquerda Revolução Cidadã, do ex-presidente Rafael Correa.
A FUP lamenta profundamente a situação atual do Equador e reafirma seu posicionamento em favor da vida e da paz, desejando que prontamente a democracia vença e o país retome o caminho do diálogo e da convivência.