Desde que assumiu a Presidência da Petrobrás através de um governo corrupto e ilegítimo, Pedro Parente vem executando um dos maiores escândalos de privatização do país. Sob o seu comando, a petrolífera deixou de ser uma empresa pública e fomentadora do desenvolvimento nacional para passar a atender aos interesses privados do setor, administrada em parceria com o mercado financeiro.
Com o preço do barril do petróleo valendo a metade do que valia há três anos, o desmonte da Petrobrás interessa, e muito, às multinacionais. Pedro Parente não dorme em serviço e está transferindo a jato o patrimônio da estatal para as suas concorrentes. Campos de petróleo e gás, sondas de perfuração, redes de gasodutos e subsidiárias estratégicas, como a Liquigás e a BR Distribuidora estão sendo entregues a preço de banana. Até as refinarias estão na iminência de serem privatizadas.
06 AÇÕES DE PEDRO PARENTE CONTRA O PAÍS
1. Várias unidades que estão na lista de privatização, como campos de petróleo, refinarias, fábricas de fertilizantes, usinas de biodiesel, entre outras, tiveram seus valores depreciados em R$ 112 bilhões nos últimos anos, através de manobras contábeis para facilitar a entrega dos ativos. Um prejuízo 17 vezes maior do que as perdas financeiras que a Petrobrás registrou com crimes de corrupção!
2. O presidente da Petrobrás está doando aos estrangeiros subsidiárias lucrativas e estratégicas, como a Liquigás e a BR Distribuidora. Além de comprometer o abastecimento de gás de cozinha, gasolina, diesel e de outros derivados, a privatização destas empresas deixará o consumidor brasileiro à mercê dos oligopólios privados.
3. Pedro Parente entregou campos gigantescos do pré-sal às multinacionais, a preços irrisórios. Carcará, que tem 6 bilhões de barris recuperáveis de óleo e gás, foi praticamente doado à norueguesa Statoil pelo equivalente a US$ 0,70 o barril. Outros campos, como Iara e Lapa, de onde se pode extrair 850 milhões de barris de petróleo, foram entregues por ele à petrolífera francesa Total a preços inferiores a US$ 2,50 o barril.
4. O desmonte promovido fez as reservas da Petrobrás retrocederam aos níveis de 15 anos atrás, despencando de 13,131 bilhões de barris de petróleo para 9,672 bilhões de barris.
5. Pedro Parente já cortou cerca de 55 mil postos de trabalho na Petrobrás. Mais de 40 mil trabalhadores terceirizados foram demitidos e outros 13.270 empregados próprios deixaram a companhia, através de planos de desligamentos.
6. Os setores que dependem diretamente das encomendas da Petrobrás, como a indústria naval e de equipamentos, também amargam demissões em massa, em função dos cortes de investimentos feitos por Parente. Os estaleiros brasileiros já demitiram mais de 50 mil trabalhadores diretos.
Não deixaremos que um governo sem legitimidade e mergulhado em crimes de corrupção privatize a Petrobrás. Exigimos a saída imediata de Pedro Parente e a anulação de todas as medidas de sua gestão.
Federação Única dos Petroleiros (FUP) e Sindicatos Filiados