A CUT e as demais centrais sindicais organizaram na última segunda-feira (2) mais um protesto contra as Medidas Provisórias 664 e 665 anunciadas pelo governo no fim do ano passado. Desta vez, as ações pela manutenção dos direitos ocorreram em frente às Superintendências Regionais do Trabalho (DRTs), subordinadas ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nas principais capitais do Brasil.
“É uma agenda que vai na contramão do projeto de nação que ajudamos a eleger. Vale lembrar que o seguro-desemprego, o abono salarial, são benefícios que os trabalhadores utilizam para pagar suas contas, para garantir o sustento de suas famílias, ninguém vai comprar títulos na Bolsa de Valores”, declarou Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT, durante o ato na capital paulista.
As medidas foram encaminhadas ao Congresso Nacional e receberam 741 emendas. Agora, passarão pela análise de comissões mistas – formadas por deputados e senadores – e, caso aprovadas, vão à votação nos plenários da Câmara e do Senado.
No próximo dia 13 de março, data que ficará marcada pela grande mobilização nacional em Defesa da Petrobrás, do Brasil, da democracia e da Reforma Política, a pauta da classe trabalhadora também será uma das bandeiras de luta das manifestações.
Fonte: FUP
