Na sexta-feira, 03, a partir das 15 horas, a FUP e seus sindicatos voltam a se reunir com a Petrobrás, em mais uma rodada de negociação para buscar a manutenção dos direitos da categoria. Com o prazo de vigência do Acordo Coletivo se aproximando, os gestores da empresa voltaram a ameaçar os trabalhadores, destacando no documento enviado à FUP que irão “apresentar a última proposta da companhia na semana de 06 a 10 de novembro”, que antecede a entrada em vigor da contrarreforma que desmonta a legislação trabalhista.
Como a FUP vem alertando os petroleiros, a direção da Petrobrás continuará tentando pressionar a categoria a aceitar a redução e a retirada de direitos, usando a contrarreforma como parâmetro. Ao falar para os petrolerios da Reduc na manhã desta quarta, 01, o coordenador da FUP, José Maria Rangel destacou que só com uma grande greve nacional, os trabalhadores impedirão o desmonte do Acordo Coletivo. “Não tenho dúvidas de que vamos ter que fazer a maior greve da história da nossa categoria. Esse não é o momento de nenhum de nós abaixar a cabeça. Vamos continuar de cabeça erguida, lutando por nossos direitos. O que conquistamos na luta, vamos continuar garantindo na luta”, afirmou.
A Reduc foi uma das várias unidades do Sistema Petrobrás onde os petroleiros atenderam ao chamado do FUP e realizaram nesta quarta-feira, 01, atos para coleta de assinaturas em prol do Projeto de Lei de iniciativa popular que a CUT elaborou para anular a contrarreforma trabalhista.