Em Minas Gerais, Jornada Unificada Nacional de Lutassofre repressão

Em manifestação pacífica, centrais sindicais, sindicatos, movimentos sociais e estudantis…







Sindipetro MG

 

 

Em manifestação pacífica, centrais sindicais, sindicatos, movimentos sociais e estudantis de Minas são cercados por cordões da tropa de choque da polícia.

 
 

O Sindipetro/MG esteve presente na Jornada Nacional Unificada de Lutas chamada pelas centrais sindicais em todo o Brasil para este dia 14 de agosto. Foi um momento de grande unidade na luta, mas que não terminou como esperado, pois a polícia cercou a Praça da Liberdade e impediu o direito de ir e vir pacificamente dos manifestantes.

 

Em Belo Horizonte, a concentração aconteceu às 14h na Praça da Liberdade, em local já batizado como “grevódromo”, pois ali começaram grandes lutas ocorridas em mais de cem anos de transferência da capital do estado para Belo Horizonte.

 

Centrais sindicais, sindicatos, movimentos sociais e estudantis explicaram a população que passava pelo local as principais bandeiras de lutas que fizeram a unidade. Cada um que tinha a palavra dizia não às demissões, defendia a ratificação das Convenções 151 e 158 da OIT, a redução dos juros, o fim do superávit primário, a redução da jornada sem redução de salários e direitos, reformas agrária e urbana, o fim do fator previdenciário, uma legislação que proíba as demissões em massa, a continuidade da valorização do salário mínimo e a solidariedade internacional aos povos.

 

Outra grande bandeira unitária foi a defesa da Petrobrás e das riquezas do pré-sal, reivindicando que fiquem no Brasil e que sejam feitos mais investimentos em saúde, educação e moradia. Era possível várias vezes ouvir o grito: “leilão é privatização, o petróleo é nosso e não abrimos mão”.

 

À Jornada, já em frente à Prefeitura Municipal, uniram-se os metalúrgicos que pela manhã fizeram ato da entrega de pauta de reivindicações à Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – Fiemg e os professores municipais que haviam se reunido mais cedo na Praça da Estação.

 

Da Prefeitura, os manifestantes seguiram pela Avenida Afonso Pena até a Praça Afonso Arinos e de lá pela Avenida João Pinheiro na certeza de terminar com um grande ato pacífico na Praça da Liberdade, sede do governo do Estado de Minas Gerais.

 

A surpresa dos manifestantes veio com o final da Avenida João Pinheiro fechada por cordas, além de um cordão de policiais do batalhão de choque que impediam que todos passassem e feriam o direito de ir e vir garantido na Constituição da República Federativa do Brasil.

 

Um absurdo o que possível presenciar em um local de acesso público. O governo do estado insiste em fazer muitas propagandas dizendo da importância da liberdade para a população mineira.

 

Mas o que os presentes no ato tiveram foi mais uma vez a certeza que em Minas NÃO se respira liberdade.