Ministério Público Federal divulga ação de improbidade administrativa contra a governadora Yeda Crusius, no Rio Grande do Sul

A ação que os procuradores da República anunciou nesta quarta, dia 5, envolveu os nomes…

CUT

A ação que os procuradores da República anunciou nesta quarta, dia 5, envolveu os nomes da governadora Yeda Crusius, do professor Carlos Crusius, dos deputados José Otávio Germano, Luiz Fernando Záchia, Frederico Antunes, do ex-secretário Delson Martini, da assessora da governadora Walna Vilarins Meneses, do diretor do Banrisul, Rubens Bordini,  e do presidente do Tribunal de Contas do Estado, João Luiz Vargas. Trata-se de uma ação civil de improbidade administrativa, com base na análise de documentos da Operação Rodin e de escutas telefônicas de outras investigações, entre elas, a Operação Solidária.

O Ministério Público Federal pede o bloqueio de bens, o afastamento do cargo, o levantamento do sigilo da investigação e a suspensão dos direitos políticos por 8 a 10 anos de todos os denunciados. Também será pedido o ressarcimento de valores supostamente desviados dos cofres públicos.

Para a CUT-RS, a sociedade gaúcha aguardava com apreensão a manifestação do Ministério Público Federal, que foi tardia. Apenas ratificou o que todos já sabiam através de informações já divulgadas pela imprensa desde a Operação Rodin, de denúncias de corrupção envolvendo pessoas ligadas ao governo tucano.

A Central exige o afastamento imediato da governadora e de todos os réus denunciados pelo poder público. Também pede esclarecimentos sobre a ação criminal que cada um dos denunciados irá responder, solicitando a imediata abertura do segredo de justiça de todos os processos e a conseqüente punição dos culpados.

É chegada a hora de toda a sociedade gaúcha se unir aos trabalhadores através da ampliação de mobilizações sociais, exigindo o afastamento imediato da Yeda, a criação da CPI e a retomada do desenvolvimento do Estado com justiça social.