FUP volta a cobrar mudanças na política de terceirização da Petrobrás

Dando continuidade ao processo de negociação permanente com a Petrobrás e subsidiárias…

Imprensa da FUP

Dando continuidade ao processo de negociação permanente com a Petrobrás e subsidiárias, a FUP reúne-se esta semana com a empresa para tratar de questões como terceirização, aposentadoria especial, cumprimento do Acordo Coletivo, regimes de trabalho e AMS. Acompanhe os principais pontos discutidos na Comissão de Terceirização, na reunião desta terça-feira, 21:

Greve na Repar

A FUP criticou o descaso da Petrobrás com as reivindicações dos trabalhadores terceirizados da Repar, que estão em greve há 12 dias. A Federação também condenou as práticas antissindicais da empresa, assim como a truculência e o assédio contra os trabalhadores grevistas. No último dia 16, a CUT Paraná, o Sindipetro-PR/SC e outros cinco sindicatos do estado foram notificados com interditos proibitórios ingressados pela Petrobrás, impondo multas diárias de R$ 50 mil a cada entidade sindical.

A política do menor preço e o avanço da precarização

Outro ponto que voltou a ser questionado pela FUP foi a política de contratação da Petrobrás, baseada no menor preço, critério que aumenta a precarização das condições de trabalho e segurança. A FUP tornou a cobrar a revisão desta política, citando exemplos de regiões, onde os novos contratos, com valores reduzidos, acabaram com conquistas e benefícios dos trabalhadores. A Federação também criticou o fato da Petrobrás manter em suas unidades empresas prestadoras de serviço, que não têm ou descumprem acordos com os trabalhadores. Um dos exemplos citados foi a Schlumberger, empresa que demitiu recentemente 19 trabalhadores em Macaé e que continua há mais de um ano sem acordo coletivo nos estados da Bahia, Espírito Santo e Rio Grande do Norte.

 Mudanças nos contratos 

A FUP apresentou à Petrobrás propostas de redação de cláusulas para serem inseridas nos contratos da empresa com as prestadoras de serviço, garantindo condições dignas de trabalho, saúde, segurança e salários aos terceirizados. A proposta apresentada tem como base reivindicações que foram aprovadas pela categoria no Primeiro Encontro Nacional dos Trabalhadores Terceirizados e referendadas na I PlenaFUP. Há quase dois anos, a FUP vem cobrando uma resposta da Petrobrás sobre a pauta de reivindicações específica dos terceirizados, ressaltando a necessidade de uma ação contundente da empresa junto às contratadas para garantir o atendimento dos pleitos destes trabalhadores. Na última reunião da Comissão de Terceirização, ocorrida no final de maio, a empresa cobrou que a FUP apresentasse uma proposta de redação de cláusula para cada ponto reivindicado.

Próximas reuniões

  • Comissão de Acompanhamento do ACT – 22/07
  • Comissão de Regime de Trabalho – 23/07
  • Comissão de AMS – 24/07
  • Negociação com a TBG: cláusulas Petros e AMS – 13/08