Caravanas de petroleiros seguem para ato em Brasília, por nova lei do petróleo e em defesa da Petrobrás

Os sindicatos de petroleiros filiados à FUP já colocaram na estrada os ônibus com trabalhadores e militantes…

Imprensa da FUP e CUT

Os sindicatos de petroleiros filiados à FUP já colocaram na estrada os ônibus com trabalhadores e militantes que participarão da ocupação paacífica do Congresso Nacional, nesta quarta-feira. As caravanas de petroleiros com destino a Brasília seguem da Bahia, de onde partiram 06 ônibus, além de Minas Gerais, Espírito Santo, Duque de Caxias, Norte Fluminense e de São Paulo, bases que enviarão outros cinco ônibus para o ato em defesa da Petrobrás.

A ocupação pacífica do Congresso começará às 9h30 desta quarta-feira, 03, em frente ao Anexo 3 da Câmara dos Deputados, de onde os manifestantes darão sequência ao ato em defesa da Petrobrás 100% pública e com compromisso social.  A ocupação reafirmará a urgência de uma nova lei do petróleo que acabe com os leilões e crie um fundo social soberano para gerir as riquezas do pré-sal.

A mobilização acontece no mesmo dia em que tem início a CPI da Petrobrás, considerada pela CUT e pelos movimentos sociais uma tentativa de implodir as possibilidades de uma nova lei do petróleo, no médio e longo prazo, e de atrapalhar as atividades da Petrobrás, no curto prazo.

Para o coordenador da FUP-CUT, João Antonio de Moraes, há mecanismos de controle e fiscalização perfeitamente aptos a detectar e corrigir problemas na Petrobrás, o que deixa ainda mais claro o caráter oportunista da CPI.

 

Nova lei do petróleoOs movimentos sociais e os partidos de esquerda estão elaborando propostas e pressionando o governo federal para a implementação de uma nova lei do petróleo, que acabe com os leilões para exploração das jazidas e especialmente para garantir que as imensas riquezas da camada pré-sal sejam geridas por um fundo social soberano. Através desse fundo, parte expressiva dos resultados financeiros da comercialização do petróleo seria destinada para programas e políticas públicas de educação, combate à pobreza, cultura, saúde, infraestrutura, pesquisa, segurança e outras, destinadas ao pagamento da dívida social existente em nosso país.