Quadro nacional da greve dos petroleiros nesta quarta-feira, 25/03

Acompanhe como está a greve dos petroleiros neste terceiro dia de paralisação…

Imprensa da FUP




Acompanhe como está a greve dos petroleiros neste terceiro dia de paralisação:

 

Pará

Corte na rendição dos turnos nos terminais de Belém (Pará) e São Luis (Maranhão).

Província Petrolífera de Urucu  – a produção permanece reduzida com o controle da produção na mão dos grevistas.

 

Amazonas

Reman – trabalhadores continuam sem assumir o turno. A refinaria está sob controle da equipe de contingência da Petrobrás

Terminal de Solimões – interdito proibitório da Petrobrás obrigou os trabalhadores a entregarem o terminal para a equipe de contingência. O terminal foi entregue parado. 



Terminal de Manaus – os trabalhadores mantêm o corte na rendição e estão controlando a produção com 30% do efetivo mínimo. 

 

Ceará

LUBNOR – após denúncia do sindicato, o Ministério Público do Trabalho obrigou a Petrobrás a liberar os trabalhadores do turno de domingo. A unidade está sob responsabilidade da equipe de contingência, que foi obrigada pelo MPT a respeitar a jornada normal de trabalho. O administrativo adeiru a greve com 30% do efetivo.

Fazenda Belém – corte de rendição permanece, com adesão total dos trabalhadores.

Unidade de Biodiesel de Quixadá – permanece corte de rendição, com adesão à greve de 100% dos trabalhadores.

Plataformas –  operam com efetivos de contingência. Das nove plataformas do estado, três estão fechadas, deixando de produzir 320 metros cúbicos de óleo e 18.000 metros cúbicos de gás, segundo informações do Sindipetro-CE.

 

Rio Grande do Norte

Plataformas – trabalhadores chegaram a controlar 70% da produção de gás e óleo, mas, após interdito proibitório movido pela Petrobrás, foram obrigados a desembarcar e entregaram as plataformas para as equipes de contingência.

Campos terrestres – adesão de 80% dos trabalhadores à greve, mesmo com interdito proibitório. Equipes de contingência estão assumindo os campos.

Pólo de Guamaré – os trabalhadores controlam a produção em todas as unidades de processamento de gás e óleo. Apenas uma UPGN está em atividade, com carga mínima.

 

Pernambuco

Suape – 100% paralisado, com trabalhadores próprios e terceirizados na greve.

Paratibe – gasoduto sob controle dos trabalhadores.

 

Sergipe

Sede: 60% do administrativo aderiram à greve.

FAFEN: controlada 100% pelos trabalhadores. 100% em greve.

Carmópolis: 90% dos trabalhadores da produção em greve e 70% do administrativo. TECARMO/Atalaia: 100% do turno e 40% do administrativo.

 

Alagoas

Pilar: adesão de 90% do turno.

Transpetro: 100% de adesão no gasoduto.

 

Bahia

Rlam – trabalhadores do turno das 07h30 de domingo (22) permanecem sendo mantidos na refinaria. Não há troca de turno, mesmo com o interdito proibitório ingressado pela Petrobrás. Os trabalhadores do administrativo e terceirizados também aderiram à greve.

Fafen – continua sem rendição no turno, com participação dos terceirizados.

Campos de produção – três campos pararam a produção, nos municípios de Entre Rios e Esplanada. São os campos de Jandaia, Sertres e Rou. Jandaia é o maior campo de produção do estado. Os trabalhadores terceirizados participam ativamente da greve.

Terminal Madre de Deus – continua sem rendição no turno, desde às 15h30 de domingo (22), com participação dos terceirizados. A planta de gás já foi parada e a transferência de nafta, também. Os trabalhadores não estão sendo substituídos e as atividades do terminal estão sendo interrompidas.

Conjunto Pituba (sede administrativa da Petrobrás) – adesão de mais de 70% dos trabalhadores, incluindo os terceirizados.

 

Minas Gerais

Regap – trabalhadores do turno das 15h30 de domingo (22) continuam sendo retidos na refinaria, apesar do sindicato ter obtido liminar obrigando a Petrobrás a negociar efetivo.

Unidade de Biodiesel de Montes Claros – trabalhadores pararam a produção por quase 24 horas e entregaram a usina para a equipe de contingência da Petrobrás nesta quarta-feira, à noite.

 

Espírito Santo

PPR-1– trabalhadores entregaram a plataforma parada na segunda (23) para a equipe de contingência. 100% de adesão dos trabalhadores.

Linhares e São Mateus – trabalhadores aderiram à greve. Petrobrás mantém equipes de contingências. Sindicato denuncia cárcere privado na Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas (UTGC), onde os trabalhadores estão sendo retidos desde domingo. A UTGC é a maior unidade de processamento de gás da América Latina.

 

Duque de Caxias

Reduc – refinaria continua retendo trabalhadores do Grupo A de domingo.

 

Norte Fluminense

Bacia de Campos – equipes de contingência assumiram o controle das 29 plataformas que aderiram à greve:

Terminal de Cabiúnas – trabalhadores assumiram o controle do terminal por 13 horas e foram coagidos a entregar a unidade para a equipe de contingência. Os trabalhadores continuam aderindo a greve em 95% do turno e 30% do administrativo.

 

Rio de Janeiro

No  Terminal da Baía de Guanabara (TABG), os trabalhadores aderiram à greve com boa participação. Não houve corte de rendição, mas a direção do sindicato está discutindo com os trabalhadores a importância de cortarem a rendição nos turnos. Os trabalhadores do Terminal de Angra dos Reis também aderiram à greve

 

Unificado de São Paulo

Recap – sem rendição nos turnos. Sindicato obteve habeas corpus para liberar os trabalhadores do Grupo A que estavam desde domingo na refinaria. A equipe de contingência da Petrobrás assumiu a unidade.

Replan – trabalhadores cortaram a rendição na manhã de terça (24), vencendo as dificuldades impostas pela Petrobrás para impedir os trabalhadores de controlar a troca de turno. Nesta quarta-feira (25), a equipe de contingência da Petrobrás assumiu a refinaria.

Terminais de São Caetano, Barueri, e Guarulhos – continuam sem rendição nos turnos e sob responsabilidade integral das equipes de contingência. Em Guarulhos, os trabalhadores controlaram o bombeio até terça-feira (24) à noite e foram obrigados a desocupar o terminal, após a Petrobrás ter obtido liminar favorável ao interdito proibitório ingressado pela empresa.

Terminal de Guarararema – trabalhadores não estão realizando a troca de turno.

Terminais de Uberlândia e Ribeirão Preto – trabalhadores atrasarão a entrada do expediente em duas horas até 27/03 (sexta-feira).

Edisp – os trabalhadores estão realizando assembléias todos os dias na entrada do expediente e realizando atrasos.

 

 

Litoral Paulista

RPBC – os trabalhadores continuam sem fazer rendição nos turnos.

Terminais de Alemoa e Pilões  – não há rendição nos turnos.

Terminal de São Sebastião – os trabalhadores interromperam o bombeio de petróleo cru para as quatro refinarias do estado de São Paulo (Replan, Recap, RPBC e Revap). Os grevistas também não estão descarregando o petróleo dos navios que trazem o produto das plataformas da Bacia de Campos.

Paraná e Santa Catarina

Repar – sindicato conseguiu liberar trabalhadores do turno de domingo que permaneciam retidos na refinaria. Liminar obtida pelo sindicato também obriga Petrobrás a liberar a equipe de contingência, após oito horas seguidas de permanência na refinaria.

Six – unidade sob controle da equipe de contingência. Trabalhadores do turno de domingo foram liberados.

Terminais de Santa Catarina – estão sob controle das equipes de contingência os terminais de Itajaí, Biguaçu e Guaramirim. O Terminal de São Francisco do Sul está sob controle dos trabalhadores grevistas, com produção abaixo do normal.

Terminal de Paranaguá, no Paraná – está sendo operado pela equipe de contingência.

 

Rio Grande do Sul

Refap –  sem rendição nos turnos desde a manhã de segunda-feira (23), com adesão de 70% dos trabalhadores.