Em Defesa da Vida, trabalhadores da Bacia de Campos usam o direito de recusa e não embarcam

No último sábado, 24, petroleiros da Bacia de Campos utilizaram o direito de recusa e não embarcaram…

 
Imprensa da FUP

 

No último sábado, 24, petroleiros da Bacia de Campos utilizaram o direito de recusa e não embarcaram na aeronave SuperPuma L2. Segundo o relato de trabalhadores, a aeronave apresentou uma pane e foi substituída. Logo após reparos e testes, a mesma foi escalada para fazer o vôo de troca de turma de Pampo, que já estava atrasado desde sexta, 23.

 

Pautados pela cláusula 109 do Acordo Coletivo, os petroleiros usaram do seu direito de não embarcar, já que os fatos apresentaram riscos de operação, neste caso, voar em condições de risco.

 

Diante desta situação alarmante, onde os trabalhadores agiram de maneira correta e coerente,  a E&P da Petrobrás continua agindo de forma ilegal e truculenta,  reprogramando a aeronave e ameaçando descontar o dia de cada petroleiro que se recuse a embarcar.

 

O Sindipetro NF já presenciou diversos incidentes anteriores que demonstram o descaso e irresponsabilidade com a vida dos trabalhadores. Nesta segunda, 26, o sindicato protocolou um documento que responsabiliza e cobra providências da Presidência da Petrobrás pela insegurança nos vôos.

 

A FUP entende que o exemplo dos petroleiros do Norte Fluminense deve ser seguido por todos os trabalhadores da Petrobrás, próprios e terceirizados, em todo o país.

 

O direito de recusa é a garantia de sua vida. Exercite-o