Trabalhador terceirizado do Tepar testa positivo para Covid-19

Um marinheiro de convés de barcaça da empresa Navemestra, que presta serviços ao Sistema Petrobrás no Terminal Aquaviário de Paranaguá (Tepar), testou positivo para Covid-19.

Ele embarcou no dia 29 de abril. Em 03 de maio, após apresentar sintomas, foi encaminhado para investigação. O exame laboratorial (URT-PCR) foi coletado naquele mesmo dia. O resultado ficou pronto na última segunda-feira (11) e acusou positivo para a presença do novo coronavírus. O trabalhador se recuperou dos sintomas, está bem e em isolamento.

O Sindipetro soube do caso através de denúncia anônima. Com o conteúdo da queixa em mãos, o Sindicato acionou a gerência local do Tepar, que afirmou desconhecer os fatos, mas respondeu com agilidade. De acordo com a gestão, a empresa terceirizada providenciou a desinfecção da embarcação e do píer, assim como a troca da tripulação. Os desembarcados foram submetidos a testes rápidos e todos acusaram negativo para a Covid-19. Trabalhadores de outras prestadoras de serviços que pudessem ter mantido contato com o infectado também realizaram testes rápidos.

O Sindicato ainda reivindicou da gestão do Tepar a testagem dos empregados próprios, mas a resposta foi de que a princípio não haveria necessidade, pois nenhum esteve a bordo da barcaça naquele período.

Por mais que as medidas adotadas pela terceirizada possam parecer satisfatórias, o que causa preocupação é o atraso na comunicação do caso. Foram oito dias desde o desembarque por suspeição de quadro contagioso até a confirmação da infecção do trabalhador.

É inadmissível a omissão de informações por parte da terceirizada e a consequente exposição ao risco de muitos trabalhadores.

Espera-se mais proatividade da gestão da Transpetro no Tepar em apurar os casos e divulgar um protocolo oficial de procedimentos, o que até o momento não ocorreu.

O Sindipetro PR e SC está atento às situações que possam colocar em risco os trabalhadores e reafirma seu compromisso com o zelo à vida de todos. Cabe ainda reforçar algumas orientações aos trabalhadores que não podem ficar em isolamento domiciliar: usem os EPIs, evitem aglomerações e denunciem qualquer situação de risco ao Sindicato.

[Via Sindipetro-PR/SC]