Outubro Rosa: diagnóstico precoce eleva para 95% as chances de cura do câncer de mama

O mês de outubro marca mais uma edição da campanha do “OUTUBRO ROSA”. O mês é especialmente dedicado a alertar para o câncer de mama e para a necessidade do diagnóstico precoce da doença na luta pela cura. Especialmente no dia 19 de outubro, é comemorado o Dia Internacional contra o Câncer de Mama.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil há quase 60 mil novos casos por ano de câncer de mama e o número anual de mortes gira em torno de 15 mil. Segundo o INCA, quando descoberto no início, há 95% de probabilidade de recuperação total.

A CAMPANHA

Com o objetivo de chamar a atenção para a doença, surgiu, na década de 1990, no Estados Unidos, a campanha Outubro Rosa, hoje difundida em diversos países. No Brasil, a primeira iniciativa partiu de um grupo de mulheres, em 2002, e foi marcada pela iluminação rosa do Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo — em 2 de outubro, na comemoração dos 70 anos do encerramento da revolução, o monumento ficou iluminado com a cor da campanha.

Anos mais tarde, entidades relacionadas ao câncer de mama iluminaram de rosa monumentos e prédios em diversas cidades. Aos poucos, o Brasil foi ganhando a simbólica cor em todas as capitais e o mês de outubro tornou-se símbolo da luta pela prevenção e tratamento.

Além da mamografia, o Outubro Rosa alerta para a importância do autoexame. Segundo pesquisa do Inca, 66,2% das descobertas da doença ocorrem pelas próprias pacientes. Dados dão conta que uma em cada 10 mulheres tem ou vai ter o tumor.

SINAIS DO CORPO

Apesar de o câncer ser uma doença, na maioria das vezes, com desenvolvimento silencioso, algumas mulheres sentem mudanças no corpo. Os sintomas incluem nódulo na mama, secreção com sangue pelo mamilo e alterações na forma ou na textura do mamilo ou da mama. O tratamento depende da fase do tumor. Pode incluir quimioterapia, radioterapia e cirurgia. E a importância do diagnostico precoce cresce, já que em estágio avançado a taxa de cura cai para 50% e até 40%.

Saiba mais acessando o site da Femama e do INCA