Comissão Estadual do Benzeno voltará a se reunir em abril

Previsto para o próximo mês de abril o retorno das reuniões da Comissão Estadual do Benzeno do Rio de Janeiro. De acordo com o coordenador da bancada dos trabalhadores na comissão, o diretor do Sindipetro-NF Cláudio Nunes, os trabalhos voltarão à normalidade após uma longa pressão pela retomada das reuniões.

“A comissão vai voltar aos trilhos após várias intervenções políticas para manter o mínimo de igualdade e diálogo, que havia sido interrompido pela coordenadora da CEBz-RJ, logo quando assumiu, no início de 2015”, lembra Nunes.

Foi preciso que os trabalhadores realizassem o ato político de não participar das reuniões da estadual enquanto não tivesse garantida a participação dos membros por meio do regimento interno já aprovado. O caso também foi denunciado ao SRTE-RJ (Superintendência Regional do Trabalho), e ao Ministério do Trabalho, em Brasília.

A pressão resultou na mudança da coordenação da CEBz-RJ e o retorno das reuniões. “Este fórum, integrado por representações dos trabalhadores, dos patrões e do governo, é de muita importância, pois lá se torna uma fonte de informação sobre o combate a exposição ao Benzeno nos trabalhadores para os sindicatos e centrais”, explica o sindicalista.

Além de uma fonte de informação, a instância também se torna um local de troca de experiências membros de GTBs (Grupo de Trabalho do Benzeno), diretores sindicais e de centrais da área de saúde de diversos ramos, como os do Petróleo, Petroquímico e Borracha.

“Eu acredito que, com o retorno das reuniões, a CEBz-RJ, que abrange mais de uma dezena de sindicatos e mais de 50 mil trabalhadores, terá a responsabilidade de ser tornar a mais importante do país. São Refinarias, Siderúrgicas, Plantas petroquímicas, terminais de transferências, pólo de processamento de gás, plataformas de diversas operadoras que possuem juntas um exército de trabalhadores que precisam primeiramente ser informados dos agentes químicos que são expostos, consequências, além de serem protegidos por meio de ações que passam pela CEBz-RJ”, avalia Nunes.

Fonte: Sindipetro NF