CUT se reúne com presidenta Dilma Roussef e discute temas de interesse de todos os brasileiros

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Em reunião nesta terça-feira (5) com dirigentes da CUT, a presidente Dilma Rousseff, ressaltou a importância da Central – “a CUT chegou onde chegou porque teve um olhar para a sociedade como um todo” – e da interlocução com os movimentos sociais para continuar o processo de transformação social do País e atendeu pelo menos dois pedidos feitos pelo presidente da CUT, Vagner Freitas.

O primeiro pedido feito por Vagner foi para que a presidente ajudasse os sindicalistas a ter espaço e voz na próxima cúpula do G20, que acontece nos dias 5 e 6 de setembro, em São Petersburgo. Dilma disse que vai trabalhar para que uma delegação sindical internacional tenha direito de fala na próxima reunião da cúpula do G20 e também para que os líderes sindicais sejam recebidos pelos chefes de estado. Com a presidenta Dilma, a audiência já está garantida.

“A presidenta se comprometeu a ser a interlocutora do nosso pedido porque concorda que a crise financeira internacional não pode ser colocada como responsabilidade da classe trabalhadora”, disse Vagner. Segundo ele, a CUT e a Confederação Sindical Internacional (CSI) vão escolher o grupo de dirigentes que vão participar dessas audiências.

Além de Vagner, participaram da audiência o secetário-geral da CUT Sérgio Nobre, o secretário de Relações Internacionais João Felício, a vice-presidenta da CUT Carmen Foro, a secretária da Mulher Trabalhadora Rosane da Silva, o secretário de Organização Jacy Afonso, o secretário de Finanças Quintino Severo e o secretário de Políticas Sociais, Expedito Solaney.

O presidente da CUT também conversou com a presidenta sobre a importância do diálogo permanente com os representantes dos trabalhadores e pediu à Dilma que recebesse a pauta da classe  trabalhadora, após a marcha que será realizada em Brasília no próximo dia 6 de março. Dilma aceitou o pedido e vai receber uma comissão de sindicalistas de todas as centrais sindicais que participarão da marcha.

Entre os itens da pauta, estão a redução da jornada de trabalho sem redução de salário (para 40 horas semanais), o fim do fator previdenciário e as reformas tributária e agrária, entre outros.