FUP e movimentos sociais saem em campo contra campanha de desestabilização da Petrobrás

FUP

No próximo dia 15, a FUP e o Sindipetro-PE/PB realizam mais um ato político em repúdio à campanha midiática da direita para tentar desmoralizar a Petrobrás. Uma grande manifestação está sendo preparada para o Recife, em frente à sede da estatal,quando os petroleiros mais uma vez farão o alerta de que os ataques da mídia patrocinados pelo PSDB, DEM e PSB têm objetivos bem definidos: a disputa eleitoral e o controle do pré-sal.

No dia 27 de maio, será a vez dos trabalhadores de São Paulo se manifestarem contra a campanha massiva da mídia e da oposição de atacar a Petrobrás com fins eleitoreiros e entreguistas.

Recentemente, a FUP e seus sindicatos realizaram dois grandes atos públicos em defesa da Petrobrás: dia 14 de abril, no Rio, e dia 23, na Câmara dos Deputados, em Brasília. Os petroleiros continuarão na linha de frente por uma Petrobrás 100% pública e para que o petróleo seja um bem integralmente controlado pelo Estado e com destinação social.

Matéria do Globo plantada por conselheiros da Petros traz à tona aliança dos divisionistas com a ala tucana da Petrobrás

Enquanto a FUP e os movimentos sociais voltam às ruas para defender a Petrobrás dos entreguistas, os divisionistas se unem à gerentalha tucana entranhada na gestão da empresa e que vem alimentando a mídia na campanha de linchamento público da estatal, com fins eleitoreiros e privatistas. Nas últimas semanas, tomaram carona nos ataques da direita e plantaram no Globo um factóide sem qualquer sustentação de conteúdo, que estampou a capa do jornal do dia 27 com a manchete: "PT provoca crise em fundo de pensão da Petrobrás".

A fonte da reportagem, cujo título já denuncia a intenção eleitoreira do jornal,  são os divisionistas que ocupam as vagas dos trabalhadores nos Conselhos da Petros e que se juntaram à ala tucana da Petrobrás para levar adiante suas disputas políticas na Fundação.  Vide a aliança que fizeram com os dois conselheiros fiscais indicados pela Petrobrás. De forma sistemática, ano após ano, eles rejeitam as contas da Petros, a despeito de resultados positivos ou auditorias favoráveis.

Não é segredo para ninguém que os conselheiros indicados pela empresa  são tucanos de carteirinha. Na gestão FHC, já atuavam em comissões de trabalho da Petros, ajudando o Flory (então presidente da Fundação) em suas famosas caixinhas de maldades contra os participantes e assistidos. Mas para os divisionistas, vale tudo na disputa política com a FUP, inclusive se aliar aos inimigos do passado, que agora tratam como companheiros. Essa tem sido a tática deles, desde que se uniram a Paulo Brandão e companhia.  

A matéria que plantaram no Globo não tem qualquer embasamento técnico sobre possíveis perdas da Petros na gestão de planos multipatrocinados. O objetivo principal do jornal está estampado na chamada garrafal: ESCÂNDALOS NA PETROBRAS. A reportagem mais parece um boletim de campanha eleitoral dos divisionistas, explorando a participação de ex-sindicalistas e petistas na gestão da Petros. Para quem ainda duvidava, ficou claro o objetivo do PSTU, da AEPET, AMBEP, ASTAPE e demais entidades que fazem oposição à FUP: tirar proveito político da guerra sórdida movida pela mídia e pela direita contra a Petrobrás. 

A irresponsabilidade e o oportunismo dos divisionistas podem custar caro aos petroleiros e ao povo brasileiro. Alianças espúrias com a direita nesse momento crucial colocam em risco não só as conquistas dos trabalhadores, como o patrimônio nacional e o desenvolvimento do país.  A FUP e seus sindicatos continuarão cumprindo o seu papel:  defender os interesses da classe trabalhadora e lutar nas ruas para impedir que a Petrobrás seja golpeada pelas elites econômicas e financeiras que tanto já usurparam o povo brasileiro. Esperamos que os divisionistas não cometam novamente o erro histórico de caminharem na direção contrária.